quinta-feira, 29 de novembro de 2012


SÃO JOSÉ, OLHAI POR NÓS

Publicado em 12 de março de 2012 \\ Artigos
“servo bom e fiel, vem participar da alegria de teu Senhor” – Mt 25, 21
Dia 19 de março celebramos, com toda a Igreja, a solenidade de São José. Ele é o padroeiro da Igreja no mundo todo, tornando-se, assim, modelo para todo cristão.
Recebeu uma missão importante da parte do Senhor. Sua noiva, Maria, que se preparava para o casamento, foi visitada por um anjo de Deus que lhe pediu um favor: ser mãe do Filho do Todo Poderoso. A Virgem, obediente como era a vontade do Onipotente, dá o seu fiat (sim). E agora, José? Poderiam perguntar todos. A lei era clara: se uma mulher for pega em adultério ou trair seu marido, deve morrer apedrejada.
No entanto, a Lei do José era outra: era a Lei do Senhor, gravada em seu coração. Amava demais Maria e, por issso, não quis denunciá-la. Vai deixá-la em segredo. Mas Deus, que não faz as coisas pela metade, intervem e esclarece José do acontecido: “Ela ficou grávida por ação divina” Lc 1, 35. A pergunta que não quer calar: José entendeu tudo isso? Seria capaz de ruminar esse grande mistério e tirar dele suas próprias conclusões? Creio que não!
O que sabemos é que José acolheu esse designio e acolheu a Virgem com seu Filho único. Foi pai zeloso. Não foi quem gerou Jesus, mas dedicou-lhe todo seu tempo e vida. Amou-o verdadeiramente. Educou-o na Lei do Senhor e, sem sombra de dúvidas, transmitiu valores que Jesus levaria por toda vida. Ensinou o menino a profissão de carpinteiro. Eram pobres e felizes. É de se imaginar José correndo pelos campos, brincando com Jesus, falando-lhe do Pai do céu, das coisas da vida. Deliciosamente a vida da família de Nazaré deveria ser regada de carinho, aconchego e doação de um para com outro.
Creio que essa virtude nossas famílias devem aprender. José ensina que precisamos apenas da vida em Deus para sermos felizes. Nos Evangelhos vemo-lo silencioso. Não diz uma só palavra. Apenas obedece os apelos do Senhor, seu Deus. Não titubeia diante das orientações do Deus de Israel. Acolhe a ordem e a realiza. Confia plenamente n’Aquele que tudo pode.
Que bom seria se as famílias olhassem mais para o exemplo da Sagrada Família. Que bom seria se os pais, contemplando José, fossem mais obedientes ao Senhor, amando seus filhos e esposa como seu mais valioso tesouro.
Que bom seria se as famílias voltassem-se, por um instante, ao Senhor, e a Ele confiassem suas vidas, através da oração.
Que bom seria se houvesse mais diálogo nas famílias. Assim seriam extirpadas toda grosseira, incompreensão de desconfiancas.
Ah, São José, roga por nós, que recorremos a vós! 
Pe. Júlio César Machado, MSC
EMANUEL ARAUJO CRISTAO=GARANHUNS

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