Quando o Evangelho é cantado?
Na realidade, não há nenhuma regra que obrigue cantar o Evangelho em um determinado período litúrgico, como nem sequer há uma norma que impeça de cantá-lo fora destes dois períodos.
Em outras palavras, o Evangelho poderia teoricamente ser cantado ou lido em qualquer dia do ano. A decisão de fazer uma ou outra coisa depende da circunstância, como a solenidade do dia litúrgico ou do período, da capacidade do ministro de fazê-lo adequadamente e da eficácia pastoral do mesmo.
Dito isso, é altamente recomendável o canto do Evangelho em todas as grandes solenidades e festas, para enfatizar a sua importância na celebração.
As normas litúrgicas, além do mais, aconselham fortemente a cantar o salmo responsorial.
Isso não significa que o canto das outras leituras deve ser excluído se os leitores são suficientemente preparados. A tradição gregoriana tem vários tons que são normalmente utilizados nas Missas solenes. Um tom é para a Primeira leitura (Antigo Testamento), outro para a Segunda leitura e um terceiro para o Evangelho. A importância desse último é destacada não somente pelo fato de que é cantado mas também da solenidade da introdução, da procissão com o livro dos Evangelhos, o uso do incenso e do fato de que a sua proclamação é reservada ao ministro ordenado.
Nos últimos anos, vários autores têm proposto cantos relativamente simples, adaptados às particulares tradições musicais de cada idioma local.
Sobre a importância do canto na Missa, a introdução ao Missal Romano diz:
"39. Os fiéis que se reúnem na espera da vinda do seu Senhor, são exortados pelo apóstolo a cantar juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (Cf.Col 3, 16). De fato, o canto é sinal da alegria do coração (Cf.At 2, 46). Por isso disse muito bem Santo Agostinho: “o cantar é próprio de quem ama”, e já desde a antiguidade formou-se o ditado: “quem canta bem, reza duas vezes”.
"40. Na celebração da Missa seja dada grande importância ao canto, dando atenção à diversidade cultural das populações e às possibilidades de cada assembléia litúrgica. Ainda que não seja sempre necessário, por exemplo nas Missas feriais, cantar todos os textos que pela sua natureza são destinados ao canto, deve-se fazer de tal forma que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações dominicais e nas festas de preceitos.
Na seleção das partes destinadas a serem cantadas, deve-se dar preferência àquelas de maior importância, e sobretudo àquelas que devem ser cantadas pelo sacerdote, pelo diácono ou pelo leitor com a resposta do povo, ou do sacerdote e do povo junto”.
"41. Em paridade de condições, deve-se dar preferência ao canto gregoriano, em quanto que é o próprio da Liturgia romana. Os outros gêneros de música sacra, especialmente a polifonia, não são excluídos, com tal que respondam ao espírito da ação litúrgica e favoreçam a participação de todos os fieis.
Porque são sempre mais frequentes as reuniões de fieis de várias nacionalidades, é oportuno que saibamos cantar juntos, em língua latina, e nas melodias mais fáceis, ao menos as partes do ordinário da Missa, especialmente o símbolo da fé e a oração do Senhor”.
(Pe. Edward McNamara, L.C.)
Na realidade, não há nenhuma regra que obrigue cantar o Evangelho em um determinado período litúrgico, como nem sequer há uma norma que impeça de cantá-lo fora destes dois períodos.
Em outras palavras, o Evangelho poderia teoricamente ser cantado ou lido em qualquer dia do ano. A decisão de fazer uma ou outra coisa depende da circunstância, como a solenidade do dia litúrgico ou do período, da capacidade do ministro de fazê-lo adequadamente e da eficácia pastoral do mesmo.
Dito isso, é altamente recomendável o canto do Evangelho em todas as grandes solenidades e festas, para enfatizar a sua importância na celebração.
As normas litúrgicas, além do mais, aconselham fortemente a cantar o salmo responsorial.
Isso não significa que o canto das outras leituras deve ser excluído se os leitores são suficientemente preparados. A tradição gregoriana tem vários tons que são normalmente utilizados nas Missas solenes. Um tom é para a Primeira leitura (Antigo Testamento), outro para a Segunda leitura e um terceiro para o Evangelho. A importância desse último é destacada não somente pelo fato de que é cantado mas também da solenidade da introdução, da procissão com o livro dos Evangelhos, o uso do incenso e do fato de que a sua proclamação é reservada ao ministro ordenado.
Nos últimos anos, vários autores têm proposto cantos relativamente simples, adaptados às particulares tradições musicais de cada idioma local.
Sobre a importância do canto na Missa, a introdução ao Missal Romano diz:
"39. Os fiéis que se reúnem na espera da vinda do seu Senhor, são exortados pelo apóstolo a cantar juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (Cf.Col 3, 16). De fato, o canto é sinal da alegria do coração (Cf.At 2, 46). Por isso disse muito bem Santo Agostinho: “o cantar é próprio de quem ama”, e já desde a antiguidade formou-se o ditado: “quem canta bem, reza duas vezes”.
"40. Na celebração da Missa seja dada grande importância ao canto, dando atenção à diversidade cultural das populações e às possibilidades de cada assembléia litúrgica. Ainda que não seja sempre necessário, por exemplo nas Missas feriais, cantar todos os textos que pela sua natureza são destinados ao canto, deve-se fazer de tal forma que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações dominicais e nas festas de preceitos.
Na seleção das partes destinadas a serem cantadas, deve-se dar preferência àquelas de maior importância, e sobretudo àquelas que devem ser cantadas pelo sacerdote, pelo diácono ou pelo leitor com a resposta do povo, ou do sacerdote e do povo junto”.
"41. Em paridade de condições, deve-se dar preferência ao canto gregoriano, em quanto que é o próprio da Liturgia romana. Os outros gêneros de música sacra, especialmente a polifonia, não são excluídos, com tal que respondam ao espírito da ação litúrgica e favoreçam a participação de todos os fieis.
Porque são sempre mais frequentes as reuniões de fieis de várias nacionalidades, é oportuno que saibamos cantar juntos, em língua latina, e nas melodias mais fáceis, ao menos as partes do ordinário da Missa, especialmente o símbolo da fé e a oração do Senhor”.
(Pe. Edward McNamara, L.C.)
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