Martinha, nascida nos princípios do século III em Roma, era muito conhecida por todos. Seu pai, três vezes eleito cônsul, deixou-lhe duas fortunas ao morrer. Uma material, composta de bens valiosos, e a outra espiritual, pois tinha muitas virtudes e as passou para a filha, educando-a no Cristianismo.
A primeira, ela dividiu com os necessitados assim que tomou posse da herança. A segunda, empregou-a no dia-a-dia, com humildade e disciplina.
Quando o Imperador Alexandre Severo mandou prender e executar os cristãos, surpreendeu-se ao vê-la entre eles e tentou afastá-la dos condenados. Mas Martinha reafirmou sua posição de cristã e exigiu ser morta com os companheiros.
E aí começaram os fatos que culminaram com o terremoto. Primeiro, o Imperador mandou que fosse açoitada. Mas a pureza e a força com que rezou, ao se entregar à execução, comoveram seus carrascos e muitos deles se converteram ali mesmo. Ninguém teve coragem de flagelar a santa.
Alexandre mandou, então, que fosse jogada às feras mas os leões não a atacaram. Condenada à fogueira, as chamas não a queimaram. Martinha foi, então, decapitada e a terra tremeu.
As relíquias de Santa Martinha foram reencontradas em 1634 e estão hoje numa igreja a ela dedicada.
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