A Avó de Jesus é a nossa Padroeira!
Posted on 21/07/2009 by presentepravoce
ORAÇÃO À SANT´ANA
Senhora Santa Ana, que fostes chamada por Deus a colaborar na salvação do mundo e seguindo os caminhos da Providência Divina e que recebestes São Joaquim por esposo e deste matrimonio vivido em santidade, nasceu Maria Santíssima, Mãe de Jesus Cristo, confiantes pedimos por nossa família.
Aos pais desta família que vivam na santidade do matrimônio e formem seus filhos segundo o evangelho.
Aos filhos, que cresçam em sabedoria, graça e salvação.
A todos que sejam guiados sempre pelo Espírito Santo, para que um dia, após as alegrias e tristezas desta vida, possam chegar à casa do Pai e juntos sermos eternamente felizes.
Amém.
SÃO JOAQUIM E SANT´ANA
Dia 26 de julho comemoramos o Dia de São Joaquim e Sant’Ana. Neste dia também comemoramos o dia dos Avós. Nada mais justo este dia destacar os avós de Jesus, pais de Nossa Senhora.Em Anápolis – GoiásSant´ANA é festejada nesta data.
Nossa historia começa com um Milagre de Sant’Ana, que ao passar por nossas terras em caravana quis por vontade de Deus aqui permanecer formando a cidade de Ana ou Anápolis como ficou conhecida mais tarde.
Sobre a vida de Sant´Ana
Da vida da mãe de Maria Santíssima nada sabemos ao certo. Apenas a tradição cristã nos fornece alguns esclarecimentos a respeito de sua mãe, Sant’Ana, dados, cujo valor histórico não é possível apurar. Nem mesmo as Sagradas Escrituras nos diz algo, contudo, existe um livro venerável do século II do Cristianismo: Proto-Evangelho de São Tiago, que alcançou grande autoridade nas comunidades cristãs primitivas. É exatamente este livro que nos traz a mais antiga tradição sobre os pais de Nossa Senhora.
Diz a tradição antiqüíssima que Sant’Ana nasceu em Belém de Judá, tendo por pai, Mathan, sacerdote da tribo de Levi e da família de Araão; e por mãe, Maria, da tribo de Judá. Teve esse piedoso casal três filhas.
A mais velha chamava-se Maria, como sua mãe, e veio a ser mais tarde esposa de Cleophas, de Sadoc e de Eli e foi mãe de Tiago Menor, Judas Tadeu, Simão e José, apóstolos ou discípulos de Cristo, que segundo o costume hebraico, se chama no Evangelho «irmãos do Senhor», quando de fato eram primos irmãos.
A Segunda filha foi Sobé.
A terceira e mais nova, enfim, foi Ana, destinada a dar ao mundo a Bem-aventurada entre as mulheres.
Por inspiração de Deus casou-se com Joaquim, habitante de Nazaré, da família real de Davi. O nome Joaquim é bíblico e, significa: “homem que Javé confirma”.
Joaquim e Ana eram um casal distinto, mas viviam tristes e humilhados porque já estavam chegando à idade avançada e eram estéreis. Sendo também um casal justo e observante das leis judaicas. Possuíam certa fortuna que lhes proporcionava uma vida folgada. Dividiam suas rendas anuais em três partes:
uma era conservada para as próprias necessidades;
a segunda era reservada para o culto judaico e, finalmente,
a terceira parte era distribuída entre os pobres.
Eles continuavam rezando confiantes que Deus teria suscitado para eles uma descendência. Joaquim retirou-se ao deserto para rezar, onde permaneceu quarenta dias em jejum e oração.
Finalmente, um anjo apareceu a Joaquim comunicando-lhe uma boa notícia:
“ – Joaquim, disse o anjo, tua oração foi ouvida. Uma filha te será dada, a quem darás o nome de Maria”.
Também Ana recebeu um aviso do anjo:
” – Ana, Ana, o Senhor darás à luz e, por toda a terra, falar-se-á de tua descendência”.
Ao voltar Joaquim para casa, eis que sua esposa atirou-se em seus braços exclamando cheia de alegria:
‘Agora sei que o Senhor derramou sua bênção sobre o nosso lar; pois eu era como uma viúva, era estéril, mas agora meu seio já concebeu, seja bendito o Altíssimo!’
Então, fez o voto de consagrar a menina prometida por Deus ao serviço do Templo.
De fato, a menina (Maria) foi levada mais tarde pelos pais, Joaquim e Ana, para o Templo, onde foi educada, ficando aí até o tempo do noivado com José.
No ano da anunciação, já era falecida Sant’Ana, tendo alcançado uma idade de 79 anos, como refere a tradição. Foi sepultada junto de seu esposo. Muitos anos depois, transferiram as suas relíquias para a Igreja do sepulcro de Nossa Senhora, no vale de Josaphat.
O Calendário Litúrgico da Igreja Romana comemora no dia 26 de julho a memória de São Joaquim e Sant’Ana. No entanto, o culto deles foi difundido na Igreja desde o século VI. Começou no Oriente e depois passou para a Igreja Romana. Neste caso, a devoção foi muito mais popular. Ela difundiu-se, sobretudo, nos povos nórdicos, onde o nome Ana é mais usado. Também no Brasil, o culto a Sant’Ana é muito conhecido. Antes, ela mereceu o título que só é reservado à sua Filha, isto é, Senhora Sant’Ana.
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Santa´Ana, Padroeira de Macaraú
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