A casa dela em Betânia era o oásis preferido de Jesus para descansar de seu trabalho apostólico, e Marta sempre o honrava como hóspede querido.
Sua atitude dinâmica está em particular contraste com o jeito quieto e contemplativo de Maria. Sobretudo um dia em que se queixa da irmã, que se detinha a ouvir Jesus, Este a repreende bondosamente, mostrando-lhe a primazia dos valores espirituais.
Depois, na doença de Lázaro, quando Jesus, chamado pelas duas irmãs, encontra Lázaro já morto, Marta corre apressada ao seu encontro e faz uma forte profissão de fé.
Este diálogo entre Jesus e Marta é um dos mais antigos temas batismais preparatórios da Páscoa, e a Igreja usou-o através dos séculos na liturgia fúnebre, para reavivar nos fiéis a esperança cristã. O pranto de Marta provoca os soluços de Jesus.
Finalmente, a Ceia de Betânia, em que Maria serve à mesa e Maria unge os pés de Jesus, é uma prefiguração da última Ceia e de cada Missa.
Marta é modelo da mulher laboriosa, sendo padroeira dos hospedeiros; por sua vez, Maria é o modelo das almas contemplativas.
(séc. I)
("Missal Cotidiano - Missal da Assembléia Cristã", Ed. Paulus)
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