terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


São João Bosco  Vida e Obra    
Nossa Padroeira
São João Bosco  (Co-Padroeiro)
  
São João Bosco — Nosso Co-Padroeiro
O Começo de Tudo...
Dom Bosco nasceu em 16 de Agosto no Colle dos Becchi, uma localidade junto de Castelnuovo de Asti (agora chama-se Castelnuovo Dom Bosco).
Provinha de uma família muito pobre. Entre muitos obstáculos, preparou-se trabalhando e estudando para a missão que lhe tinha sido indicada através de um sonho tido aos 9 anos, onde anteviu sua futura missão de educador da juventude pobre e abandonada.
Criança ainda, já se ocupava de dar aulas de catecismo para os coleguinhas e, para atraí-los mais facilmente, aprendeu a fazer mágicas e dar espetáculos de circo, lutando contra tods as dificuldades inerentes á vida de pobre.
Estudou em Chieri, a poucos quilômetros de Turim. Todos os dias, João Bosco freqüentava a igreja de Santa Maria della Scala, todos os dias, de manhã e à tarde. Rezando e refletindo diante do altar da capela da Senhora das Graças, ele decidiu o seu futuro.
Aos 19 anos queria fazer-se franciscano. “Informado da sua decisão, o pároco de Castelnuovo, Pe. Dassano, avisou mãe Margarida com estas palavras muito claras: "Tenta afastá-lo dessa idéia. Tu não és rica e já estás idosa. Se o teu filho for para o convento, como te poderá ajudar na tua velhice?”.
Mãe Margarida vestiu um xale negro, desceu a Chieri e falou com João Bosco: “O pároco veio dizer-me que queres entrar no convento. Ouve-me bem. Eu quero que tu penses bem nisso. Quando tiveres decidido, segue o teu caminho e mais nada. O mais importante é que tu faças a vontade do Senhor. O pároco queria que eu te fizesse mudar de idéia, porque no futuro poderia precisar de ti. Mas eu lhe digo: Nestas coisas a tua mãe não entra. DEUS ESTÁ ANTES DE TUDO. De ti eu não quero nada. Nasci pobre, vivi pobre e quero morrer pobre. Aliás, se te fizeres padre e por desgraça te tornares rico não porei mais os pés em tua casa. Lembra-o bem”.
João Bosco nunca mais esqueceria aquelas palavras. Depois de muita oração, de ter falado com os amigos e com o seu confessor José Cafasso, entrou no seminário para estudar teologia.
Sua missão a partir de seu sacerdócio
Foi ordenado sacerdote em Turim na Igreja da Imaculada Conceição em 5 de junho de 1841.
Tomou com firmeza três propósitos: “Ocupar rigorosamente o tempo. Sofrer, fazer, humilhar-se em tudo, sempre que se tratar de salvar almas. A caridade e a doçura de São Francisco de Sales me guiará em tudo”.
Chegando em Turim, foi depressa marcado pelo espetáculo de centenas de rapazes e jovens que viviam ao “deus-dará”, sem rumo nem trabalho. E quis consagrar a sua vida pela salvação daqueles jovens.
Em 8 de dezembro de 1841, na igreja de São Francisco de Assis, teve o encontro com o primeiro dos tantos rapazes que o conheceriam e o seguiriam: Bartolomeu Garelli. Começou assim a obra do Oratório. Itinerante no início, mas depois da Páscoa de 1846, com sede em Valdocco, a casa mãe de todas as obras salesianas.
Os rapazes cada vez com um número mais crescente, estudam e aprendem um ofício nas oficinas que Dom Bosco construiu para eles. Na sua obra educativa foi ajudado pela sua mãe (Mãe Margarida). Trouxe-a dos Becchi para o amparar e para que fosse a mãe de seus rapazes órfãos.
Consagrou todas as suas energias à educação da juventude, para formá-la na prática da vida cristã e no exercício de sua profissão.
As Obras Salesianas
Em 1859, para atender os jovens que aumentavam em sempre número, Dom Bosco convida os seus primeiros colaboradores saídos do meio dos próprios jovens, a unir-se a ele na Congregação Salesiana.
Rapidamente se multiplicam os oratórios, as escolas profissionais, os colégios, os centros vocacionais.
Em 1872 funda o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA). Elas trabalharão nas mais variadas obras para a juventude feminina.
Co-fundadora e primeira superiora foi Maria Domingas Mazzarello (1837-1881). Foi declarada santa em 21 de Junho de 1951 por Pio XII.
Mas Dom Bosco soube chamar também numerosos leigos para partilhar com os salesianos e com as Filhas de Maria Auxiliadora a mesma ânsia educativa.
A partir do ano 1869 tinha começado com a Pia União dos Cooperadores. Eles fazem parte a título pleno da Família Salesiana e vivem o seu espírito exercitando o serviço eclesial.
Seriedade na vocação
Em 30 de outubro João devia estar no seminário. Na véspera, em Sussambrino, pôs em um pequeno baú o enxoval que a mãe lhe tinha preparado.
Minha mãe  escreve  me olhava querendo me dizer algo. Em dado momento, chamou-me à parte e disse:
 João, você vestiu o hábito de padre. Sinto toda a alegria que uma mãe pode sentir. Lembre-se, porém, de que não é o hábito que o dignifica, mas a virtude. Se algum dia vier a duvidar de sua vocação, não desonre o hábito. Deixe-o imediatamente. Prefiro que meu filho seja um pobre camponês a um sacerdote que descuide dos deveres. Quando começou os estudos, recomendei-lhe que a amasse. Agora, recomendo que seja todo seu.
Quando acabou de falar, minha mãe estava comovida. Eu chorava.
 Mamãe, agradeço tudo o que você fez por mim  respondi. Nunca esquecerei o que me disse. De manhã, bem cedo, fui para Chieri e, à tarde, entrei no seminário.
Do alto de uma parede branca, um relógio de sol fez-lhe uma primeira saudação; debaixo do quadrante das horas estava ecrito: “Affictis lentae, celeres gaudentibus horae”, isto é: “Para os tristes, lentas; para os alegres, velozes passam as horas”. Era um bom conselho a quem se preparava para passar seis anos por entre aquelas paredes...
Propósitos como Sacerdote
26 de maio de 1841. O diácono João Bosco começa o retiro que vai prepará-lo para a ordenação sacerdotal. Nesses dias, medita longamente as palavras do salmo: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem poderá habitar em seu santuário? O que tem mãos puras e um inocente coração”.
Pensando sobre o passado, vê que, quase milagrosamente, desde quando Margarida o ensinara a rezar, seu coração permaneceu sempre bom.
Escreve na sua caderneta: “O padre não vai sozinho para o céu. Nem para o inferno. Se agir bem, irá para o céu com as pessoas que ajudou com seu bom exemplo. Se for infiel, se se envolver em escândalos, se perderá com as pessoas condenadas por seu escândalo. Por conseguinte, vou me empenhar em observar as seguintes resoluções...”.
Seguem nove propósitos fundamentais para sua vida. Em grande parte, repetem e explicitam os propósitos feitos no dia que recebeu a batina; três, ao invés, assinalam um aprofundamento característico daquilo que será o estilo sacerdotal do padre Bosco. São elas:
─ Ocupar rigorosamente o tempo.
─ Sofrer, trabalhar, humilhar-se em tudo e sempre, quando se trata de salvar as pessoas.
─ A caridade e a doçura de São Francisco de Sales irão me guiar em todas as coisas.
Sacerdote para sempre
5 de junho de 1841. Na capela do arcebispado, João Bosco, vestindo a alva, deita-se no chão diante do altar. Saem do órgão as notas austeras do canto gregoriano. Os sacerdotes e os seminaristas presentes invocam, um a um, os grandes santos da Igreja: Pedro, Paulo, Bento, Bernardo, Francisco, Catarina, Inácio...
Pálido pela emoção e pelos últimos dias extenuantes, João se ergue e vai ajoelhar-se aos pés do arcebispo. Luís Fransoni impõe-lhe as mãos na cabeça e invoca o Espírito Santo para que venha e o consagre sacerdote. Sacerdote para sempre.
Alguns minutos depois, João Bosco, unindo-se à voz do arcebispo, inicia sua primeira concelebração. Tornou-se Dom Bosco (“dom”, em italiano, quer dizer padre).
Celebrei a primeira missa  escreverá com simplicidade  na igreja de São Francisco de Assis, em Turim, assistido pelo padre Cafasso, meu benfeitor e diretor. Esperavam-me ansiosamente no meu povoado (era a festa da Santíssima Trindade) onde há muitos anos não havia uma primeira missa. Mas preferi celebrá-la em Turim, sem barulho, no altar do Anjo da Guarda. Posso chamar aquele dia de o mais belo da minha vida.
No momento em que se recordam as falecidos, me lembrei das pessoas queridas, dos meus benfeitores, especialmente do padre Calosso, que sempre considerei grande benfeitor. Há uma piedosa crença segundo a qual Deus concede a graça que o sacerdote pedir ao celebrar a primeira missa. Pedi ardentemente a eficácia da palavra, para poder fazer o bem às almas.
Dom Bosco quis celebrar a segunda missa no altar da Consolata, no grande Santuário de Nossa Senhora, em Turim. Erguendo os olhos, viu, no alto, aquela Senhora brilhante como sol que, dezessete anos antes, havia lhe falado em sonhos.
─ Torne-se humilde, forte e robusto ─ tinha-lhe dito.
E João Bosco tinha-se esforçado para agir assim. Agora, como padre, como Dom Bosco, começava o tempo do “tudo compreenderá”.
Na quinta-feira seguinte, festa de Corpus Chisti, Dom Bosco cantou missa na terra natal.
Os sinos repicaram longamente. Todo mundo se apinhou na grande igreja. “Queriam-me bem  lembrará Dom Bosco  e cada qual se sentia feliz de estar comigo”.
Ao saberem que aquele padre tinha sido um pequeno mágico, as crianças arregalam os olhos. Os grandes se lembram dele como companheiro de jogos e de escola. Os mais velhos o tinham visto passar muitas vezes descalço e com os livros na mão.
Naquela noite, Margarida achou um momento para lhe falar a sós:
 Agora você é padre. Está mais perto de Jesus. Eu não li os seus livros, mas lembre-se: começar a dizer missa é começar a sofrer. Por enquanto, nem perceberá. Mas, aos poucos, verá que sua mãe lhe disse a verdade. De agora em diante, pense apenas na salvação das pessoas. E não se preocupe absolutamente comigo...
Momentos Marcantes
“Para nós, a santidade está em sermos muito alegres. Procuramos evitar o pecado que nos rouba a alegria do coração...”.
“Nas minhas primeiras quatro classes ─ escreve Dom Bosco ─ tive de aprender, às minhas custas, a lidar com os colegas”.
Apesar da severa vida cristã imposta pela escola ─ os meninos deviam até provar que tinham confessado ─, havia alunos maus. “Um deles foi tão descarado que me aconselhou a roubar a minha patroa para comprar balas”.
João logo se afastou desses garotos, para não acabar como o rato nas garras do gato. Muito cedo, porém, seu sucesso possibilitou-lhe manter com eles um relacionamento diferente, de prestígio. Por que não aproveitar para fazer-lhes um pouco de bem?
“Os companheiros que me queriam levar às confusões eram os mais desleixados no estudo ─ recorda ─, e assim começaram a me pedir que os ajudasse nos deveres escolares”.
Ajudou-os. Exagerou até, passando-lhes traduções completas por baixo da carteira. Foi pego num exame quando passava cola, e só conseguiu se salvar graças à amizade de um professor, que o obrigou a repetir a tradução de latim.
“Conquistei os meus colegas, que começaram a me procurar durante os recreios. Antes por causa dos deveres escolares, depois para ouvir as minhas histórias e, por fim, sem motivo nenhum”.
Juntos sentiam-se bem. Formaram uma espécie de clube. João batizou-o com o nome de “Sociedade da Alegria”. Deu-lhe um regulamento muito simples:
  • Nenhuma ação, nenhuma conversa indigna de cristão.
  • Cumprir os próprios deveres escolares e religiosos.
  • Alegria.
A alegria será uma idéia fixa em Dom Bosco. Domingos Sávio, seu aluno predileto, chegará a dizer:
─ Para nós, a santidade está em sermos muito alegres. Procuramos evitar o pecado que nos rouba a alegria do coração.
Para Dom Bosco, a alegria é a profunda satisfação que nasce de saber que estamos nas mãos de Deus e, portanto, em boas mãos. É a palavra que indica um grande valor: a esperança.
“Em 1832 eu era o capitão de um pequeno exército”. Nos recreios, jogavam malha, andavam de pernas-de-pau, corriam. Eram partidas animadas e muito alegres. Quando se cansavam, João fazia mágicas.
“Do copinho dos dados tirava uma centena de bolinhas coloridas; de um pote vazio, uma dúzia de ovos. Tirava bolas de vidro do nariz dos espectadores, adivinhava quanto dinheiro tinham no bolso e, com um simples toque de dedos, transformava em pó moedas de qualquer metal”.
Como antes, em Becchi, toda aquela alegria terminava em oração.
“Nos dias santos íamos à igreja de Santo Antônio, onde os jesuítas faziam uma catequese animada, cheia de histórias que ainda relembro”...
Linhas que revolucionam uma vida
Depois da missa, uma surpresa: padre Cinzano convida Bosco a acompanhá-lo até o povoado de Bardella, onde se fazia a festa do padroeiro.
─ Fui contra a minha vontade. Para não lhe desagradar. Não era coisa oportuna para mim. Eu parecia um boneco de roupa nova.
─ Havia-me preparado durante semanas para aquele dia e achei-me num almoço, em meio a gente reunida para rir, tagarelar, comer, beber e se divertir. Que poderia haver ali de comum com alguém que, poucas horas antes, havia recebido o hábito de santidade para doar-se totalmente a Deus?
─ Ao voltarmos para casa, o pároco perguntou por que eu estava tão pensativo. Respondi-lhe com toda a franqueza que a celebração da manhã não combinava com aquilo que viera depois. Ver alguns padres bancando bufões entre os convivas, já um tanto embriagadas, havia me desgostado.
─ Se soubesse que haveria de me tornar um desses sacerdotes – ajuntei -, preferiria depor, agora mesmo, este hábito.
Nos quatro dias que o separavam do seminário, João se concentrou no silêncio e na reflexão. E escreveu os sete propósitos que marcavam uma reviravolta em seu estilo de vida. São estes:
  • Não irei a bailes, teatros, espetáculos públicos.
  • Não farei mais mágicas, nem serei saltimbanco ou irei à caça.
  • Serei sóbrio no comer, no beber, no repouso.
  • Lerei coisas de religião.
  • Combaterei pensamentos, conversas, palavras e leituras contrárias à castidade.
  • Farei cada dia um pouco de meditação e de leitura espiritual.
  • Contarei todos os dias fatos e pensamentos que façam bem.
"Diante de uma imagem de Nossa Senhora, fiz promessa formal de os observar, à custa de qualquer sacrifício”.
Nem sempre o conseguirá, também ele é feito de carne e ossos como nós. Mas a guinada foi dada...
A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora
Em 1824, Joãozinho Bosco, criança de 9 anos, como ele mesmo conta, teve o primeiro sonho profético, em que lhe foi manifestado o campo do seu futuro apostolado e ouviu a voz misteriosa do Senhor dizer-lhe: "Dar-te-ei a Mestra". E logo, apareceu a Senhora de aspecto majestoso que o animou a trabalhar, para corrigir o comportamento dos meninos malcriados.
Nossa Senhora apareceu freqüentemente nos sonhos de Dom Bosco e foi a estrela do seu apostolado. Ele a chamava "Mãe e Sustentadora", socorrendo a Congregação Salesiana, especialmente toda vez que precisava auxílio extraordinário para atender às necessidades dos meninos pobres e abandonados, não somente materiais, mas sobre tudo quando suas almas corriam perigo.
E, durante toda a sua vida, Dom Bosco foi incansável em fazê-la conhecer, amar e honrar. Discursos, conferências, livros, festas: seriam necessários muitos volumes e muito tempo para recordar todas as iniciativas de seu fervor mariano.
No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. Com término da construção da Basílica, em 1868, o Santo ergueu um monumento eterno do seu amor e dos seus filhos espirituais, à celeste Mãe. Teve sempre ternura de filho no seu amor e no seu reconhecimento para com Ela, que o guiou e socorreu com a sua visível e por vezes miraculosa proteção.
"Maria Santíssima é minha Mãe" – dizia Dom Bosco. "Ela é minha tesoureira. Ela foi sempre a minha guia." Em suas conferências Dom Bosco sempre procurava responder a estas três perguntas:
  • "Por que a honramos?
  • Por que a invocamos?
  • Por que é Auxiliadora?
Porque Ela é Mãe de Deus, Mãe de Jesus Cristo e nossa mãe."
A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com Mamãe Margarida, sua mãe, a ter grande confiança em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título "Auxiliadora dos Cristãos".
Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi "Ela (Maria) quem tudo fez", quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.
A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora foi crescendo cada vez mais e mais. O Papa Pio IX fundou no Santuário de Turim (Itália) dia 5 de abril de 1870, uma Arquiconfraria, enriquecendo-a de muitas indulgências e de favores espirituais. No dia 17 de maio de 1903, por decreto do Papa Leão XIII, foi solenemente coroada a imagem de Maria Auxiliadora, que se venera no Santuário de Turim.
Dom Bosco difundia a devoção a Maria Auxiliadora, em uma perspectiva eclesial e missionária. Realmente, a Igreja sempre experimentou auxílio eficacíssimo da Mãe de Deus nas perseguições excitadas pelos inimigos da fé cristã.
Um santo no céu...
Dom Bosco soube chamar também numerosos leigos para partilhar com os salesianos e com as FMA a mesma ânsia educativa. A partir de 1869 tinha começado com a Pia União dos Cooperadores. Eles fazem parte a título pleno da Família Salesiana e vivem o seu espírito exercitando o serviço eclesial.
Aos 72 anos, esgotado pelo trabalho, recorda uma frase: "Prometi a Deus que até o meu último respiro seria pelos meus pobres jovens”.
Dom Bosco morre em Turim na madrugada do dia 31 Janeiro 1888. A Família Salesiana continua a sua missão em todo o mundo.
Foi beatificado em 2 de Junho de 1929 e declarado santo por Pio XI em 1º de abril de 1934, domingo de Páscoa. A seguir, muitos outros vieram a semear nos seus sulcos sementes de vida: Domingos Sávio, Dom Rua, Dom Rinaldi... Também outras obras foram fundadas na Itália e no exterior com o envio de missionários.
Ao falecer no ano de 1888, sua congregação já se espalhara por diversos países da Europa e da América. Em 1883, os Salesianos chegaram ao Brasil, fundando a primeira obra em Niterói-RJ.
Os Últimos Conselhos
"Quem salva a alma, salva tudo. Quem a perde, perde tudo.
"Quem protege os pobres, será largamente recompensado pelo divino tribunal.
"Que grande recompensa teremos de todo o bem que fazemos na vida!
"Quem faz o bem em vida, encontra bem na morte: no Paraíso gozam-se todos os bens, eternamente"

Nenhum comentário:

Postar um comentário