SANTA PERPÉTUA E SANTA FELICIDADE
Eram os tempos do Imperador Severo, que havia decretado a pena de morte para os cristãos. Perpétua era de família nobre, filha de pai pagão, tinha 22 anos e um filho recém-nascido. Sua escrava, Felicidade, estava grávida de oito meses e rezava diariamente para que o filho nascesse antes da execução. Isso aconteceu num parto de muito sofrimento, dois dias antes de serem levadas à arena. Perpétua escreveu um diário na prisão, onde relata todo o sofrimento que experimentaram e que figura entre os escritos mais realistas e comoventes da Igreja. Além de descrever os horrores da escuridão e a forma selvagem como eram tratadas no calabouço, ali ela conta como seu pai a procurou na prisão, com autorização do juiz, para tentar fazê-la desistir do cristianismo e salvar a vida. Mas ambas, senhora e escrava, mantiveram-se firmes, assim como seus companheiros. Os que ainda não tinham sido batizados fizeram questão de receber o sacramento na prisão para reafirmar sua posição de cristão e, em nenhum momento sequer, pensaram em salvar a vida negando sua fé. Segundo os escritos oficiais que complementam o diário de Perpétua, os homens foram despedaçados por leopardos. Perpétua e Felicidade foram degoladas, depois de atacadas por touros e vacas. (© 1997-2002 Direitos reservados Pia Sociedade Filhas de São Paulo - www.paulinas.org.br) |
sexta-feira, 7 de março de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário