sábado, 30 de julho de 2011

:::::::santo do mundo de cristo::::::
























♥ Anjo de Deus (♫)

Imagine que há um anjo de Deus ao seu lado neste momento... Feche os olhos ,silencie, fique tranqüila e pense em todos os problemas que gostaria de solucionar... Tudo o que te angustia, te faz chorar, te oprime, te preocupa, te deixa triste... Até mesmo seu medo do futuro, de errar, de escolher o caminho errado...

Pense agora em tudo isso... Abra seu coração e se imagine entregando tudo isso a Deus... Coloque as suas mãos em posição de entrega ainda de olhos fechados... Se não der, imagine se entregando agora, como alguém que entrega um saco bem pesado para outra pessoa levar...

Se imagine limpando seu coração, tirando o lodo, varrendo a poeira, abrindo as janelas... Mas se concentre, se desligue de tudo ao seu redor; agora é só você e Deus... Pense no rosto de Deus, no abraço de Deus, no amor de Deus, aquele sopro suave te embalando...

Veja esse fardo ir escorregando das suas mãos, saindo, o vento levando para as mãos do anjo... Relaxe e sinta a sensação de alívio interior... Acendeu-se uma vela, uma luz interior, você jogou fora todo o lixo...

Agora imagine tudo de bom que você quer que aconteça ou que já aconteceu... Momentos de felicidade, amizade, carinho, paz, romance... Coloque tudo em suas mãos, imaginariamente, e faça o gesto de guardar no seu coração, como se guarda uma jóia numa caixinha. Coloque aquele tesouro guardado lá dentro.

Diga um obrigado com muita fé, de coração...Agradeça por tudo isso de bom que ficou e pelo ruim que saiu... Agora abra seus olhos, conte até três e respire bem fundo e devagar... Inspire e expire bem devagar... Vá sentindo essa paz interior, um amor que te preenche, uma liberdade incrível...

Agora, imagine que o anjo voou e levou suas orações em um saquinho para Deus... Imagine Deus abrindo, lendo... E imagine que o saco de fardos foi aberto e seu conteúdo se desintegrou no ar...Sumiu sem vestígio...

Imagine o anjo voltando com seu saquinho de respostas na mão... Se imagine abrindo o saquinho... Abrindo devagar e vendo coisas boas, muito boas lá dentro...

Agora volte um pouco à realidade ... e agradeça a Deus pela respostas... Mesmo sem saber quais são elas ainda, agradeça, porque elas são o que há de melhor para você... Fique tranqüila sabendo que em breve irá conhecê-las...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Porque Deus amou ao mundo




DE
tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

Se as tempestades chegarem
e as forças lhe faltarem,
você poderá vencer todo mal
segurando na mão


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      / DE DEUS


Se o seu castelo de sonhos desabar
e a impossibilidade chegar,
há ainda uma saída para você
segurando na mão


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      / DE DEUS


Se você sentir falta de paz e amor
e não suportar mais o vazio e a dor,
você poderá ter uma vida feliz
segurando na mão


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      / DE DEUS


Você não se tornará infalível,
mas pela fé tudo será possível
e os seus sonhos se realizarão
segurando na mão de DEUS.

Festas Juninas, Santos e Danças[EMANUEL ARAUJO]

As Festas Juninas, são tradicionalmente homenagens a três santos católicos, são eles: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo . A seguir, veja como surgiu tais comemorações.
O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias de santos. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval - ritual de folia que marca o início da Quaresma, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa - em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do século XX. Do mesmo modo, as comemorações de São João (24 de junho) fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas e homenageia, além desse, outros santos reverenciados em junho: Santo Antônio (dia 13) e São Pedro e São Paulo (dia 29). Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã. De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de sir James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstício de verão (no dia 21 ou 22 de junho o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu, esse é o dia mais longo e a noite mais curta do ano) no Hemisfério Norte, era a época do ano em que diversos povos - celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios - faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. No Hemisfério Norte, as quatro estações do ano são demarcadas nitidamente; na região equatorial e nas tropicais do Hemisfério Sul, o movimento cíclico alterna o período de chuva e o de estiagem, mas ainda assim o ciclo vegetativo pode ser observado da mesma maneira - alteração na coloração e perda das folhas, seca e renascimento.O que ocorre com a natureza é algo semelhante à saga de Tamuz e Adônis, que submergem do mundo subterrâneo e retornam todos os anos para viver com suas amadas Istar e Afrodite e com elas fertilizar a vida.Com o cultivo da terra pelo homem, surgiram os rituais de invocação de fertilidade para ajudar o crescimento das plantas e proporcionar uma boa colheita.Na Grécia, por exemplo, Adônis era considerado o espírito dos cereais. Entre os rituais mais expressivos que o homenageavam estão os jardins de Adônis: na primavera, durante oito dias, as mulheres plantavam em vasos ou cestos sementes de trigo, cevada, alface, funcho e vários tipos de flores. Com o calor do sol, as plantas cresciam rapidamente e, como não tinham raízes, murchavam ao final dos oito dias, quando então os pequenos jardins eram levados, juntamente com as imagens de Adônis morto, para ser lançados ao mar ou em outras águas.Os rituais de fertilidade perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Segundo Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os adapta às comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstícioNa Europa, os festejos do solstício de verão foram adaptados à cultura local, de modo que em Portugal foi incluída a festa de Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua, em 13 de junho. E a tradição cristã completou o ciclo com os festejos de São Pedro e São Paulo, ambos apóstolos da maior importância, homenageados em 29 de junho.Quando os portugueses iniciaram o empreendimento colonial no Brasil, a partir de 1500, as festas de São João eram ainda o centro das comemorações de junho. Alguns cronistas contam que os jesuítas acendiam fogueiras e tochas em junho, provocando grande atração sobre os indígenas.Mesmo que no Brasil essa época marcasse o início do inverno, ela coincidia com a realização dos rituais mais importantes para os povos que aqui viviam, referentes às colheitas e à preparação dos novos plantios. O período que vai de junho a setembro é a época da seca em muitas regiões do Brasil, quando os rios estão baixos e o solo pronto para enfrentar o plantio, que segue a seqüência: derrubada da mata, queima das ramagens para limpar o terreno e adubá-lo com as cinzas e plantio. É a técnica da coivara, tão difundida entre os povos do continente americano.Nessa época os roçados velhos, do ano anterior, ainda estão em pleno vigor, repletos de mandioca, cará, inhame, batata-doce, banana, abóbora, abacaxi, e a colheita de milho, feijão e amendoim ainda se encontra em período de consumo. Esse é um tempo bom para pescar e caçar. Uma série ritual, que dura todo o período, inclui um conjunto muito variado de festas que congregam as comunidades indígenas em danças, cantos, rezas e muita fartura de comida. Deve-se agradecer a abundância, reforçar os laços de parentesco (as festas são uma ótima ocasião para alianças matrimoniais), reverenciar as divindades aliadas e rezar forte para que os espíritos malignos não impeçam a fertilidade. O ato de atear fogo para limpar o mato, além de fertilizar o solo, serve principalmente para afastar esses espíritos malignos.Houve, portanto, certa coincidência entre o propósito católico de atrair os índios ao convívio missionário catequético e as práticas rituais indígenas, simbolizadas pelas fogueiras de São João. Talvez seja por causa disso que os festejos juninos tenham tomado as proporções e a importância que adquiriram no calendário das festas brasileiras.As relações familiares eram complementadas pela instituição do compadrio, que servia para integrar outras pessoas à família, estreitando assim os laços entre vizinhos e entre patrões e empregados. Até mesmo os escravos podiam ser apadrinhados pelos senhores de terra. Havia duas formas principais de tornar-se compadre e comadre, padrinho e madrinha: uma era, e ainda é, através do batismo; a outra, através da fogueira. Nas festas de São João, os homens, principalmente, formavam duplas de compadres de fogueira: ficavam um de cada lado da fogueira e deveriam pular as brasas dando-se as mãos em sentido cruzado. Os laços de compadrio eram muito importantes, pois os padrinhos podiam substituir os pais na ausência ou na morte destes, os compadres integravam grupos de cooperação no trabalho agrícola e os afilhados eram devedores de obrigações para com os padrinhos. A instituição beneficiava os patrões, que tinham um séquito de compadres e afilhados leais tanto nas relações de trabalho como nas campanhas políticas, quando se beneficiavam do voto de cabresto. Hoje as festas juninas possuem cor local. De acordo com a região do país, variam os tipos de dança, indumentária e comida. A tônica é a fogueira, o foguetório, o milho, a pinga, o mastro e as rezas dos santos. No Nordeste sertanejo, o São João é comemorado nos sítios, nas paróquias, nos arraiais, nas casas e nas cidades. A importância dessa festa pode ser avaliada pelo número de nordestinos e turistas que escolhem essa época do ano para sair de férias e participar dos festejos juninos. Na Amazônia cabocla, a tradição de homenagear os santos possui um calendário que tem início em junho, com Santo Antônio, e termina em dezembro, com São Benedito. Cada comunidade homenageia seus santos preferidos e padroeiros, com destaque para os santos juninos. São festas de arraial que começam no décimo dia depois das novenas e nas quais estão presentes as fogueiras, o foguetório, o mastro, os banhos, muita comida e folia. A tradição caipira, especialmente a do Sudeste do Brasil, caracteriza-se pelas festas realizadas em terreiros rurais, onde não faltam os elementos típicos dos três santos de junho. Mas elas também se espalharam pelas cidades e hoje as festas juninas acontecem, principalmente, em escolas, clubes e bairros. Como em outras partes do Brasil, o calendário das festas paulistas destaca os rodeios e as festas de peão boiadeiro como eventos ou espetáculos mais importantes, que se realizam de março a dezembro. As festas juninas, com maior ou menor destaque, ainda são realizadas em todas as regiões do Brasil e representam uma das manifestações culturais brasileiras mais expressivas

II - Santos Juninos

Os três Santos Principais: Sto Antonio, São João e São Pedro
História e Lendas Católica sobre estes santos.

Santo Antônio
Festejado no dia 13 de junho, Santo Antônio é um dos santos de maior devoção popular tanto no Brasil como em Portugal. Fernando de Bulhões nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195 e faleceu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231. Recebeu o nome de Antônio ao passar, em 1220, da Ordem de Santo Agostinho para a Ordem de São Francisco e é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua.Santo Antônio era admirado por seus dotes de ótimo orador, pois quando pregava a palavra de Deus ela era entendida até mesmo por estrangeiros. É por assim dizer o "santo dos milagres", como afirmou o padre Antônio Vieira em um sermão de 1663 realizado no Maranhão:
"Se vos adoece o filho, Santo Antônio; se vos foge um escravo, Santo Antônio; se requereis o despacho, Santo Antônio; se aguardais a sentença, Santo Antônio; se perdeis a menor miudeza de vossa casa, Santo Antônio; e, talvez se quereis os bens alheios, Santo Antônio".
É o santo familiar e protetor dos varejistas em geral, por isso é comum encontrar sua figura em estabelecimentos comerciais. É também o padroeiro das povoações e dos soldados, pois enfrentou em vida aventuras guerreiras como soldado português.
Sua influência é marcante entre o povo brasileiro. Seus devotos, em geral, não têm em casa uma imagem grande do santo e preferem levar no bolso uma pequena para se proteger. É a ele que as moças ansiosas pedem um noivo. A prática de colocar o santo de cabeça para baixo no sereno, amarrada num esteio, ou de jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja atendido, por exemplo, é bastante comum entre os devotos.Em homenagem a Santo Antônio, geralmente realizam-se duas espécies de rezas e festas: os responsos, quando ele é invocado para achar objetos perdidos, e a trezena, cerimônia que se prolonga com cânticos, foguetório e comes e bebes de 1 a 13 de junho de cada ano.
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos. Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar!
Nos primeiros treze dias de junho, os devotos de Santo Antônio rezam as trezenas com o intuito de alcançar graças através da sua intervenção ou de agradecer um milagre que o santo tenha realizado.

São João
João Batista, primo de Jesus Cristo, nasceu no dia 24 de junho, alguns anos antes de seu primo Jesus Cristo, e morreu em 29 de agosto do ano 31 d.C., na Palestina. Foi degolado por ordem de Herodes Antipas a pedido de sua enteada Salomé, pois a pregação do filho de Santa Isabel e São Zacarias incomodava a moral da época. Antes mesmo de Jesus, João Batista já pregava publicamente às margens do Rio Jordão. Ele instituiu, pela prática de purificação através da imersão na água, o batismo, tendo inclusive batizado o próprio Cristo nas águas desse rio.
São João ocupa papel de destaque nas festas, pois, dentre os santos de junho, foi ele que deu ao mês o seu nome (mês de São João) e é em sua homenagem que se chamam "joaninas" as festas realizadas no decurso dos seus trinta dias. O dia 23 de junho, véspera do nascimento de São João e início dos festejos, é esperado com especial ansiedade. Segundo Frei Vicente do Salvador, um dos primeiros brasileiros a escrever a história de sua terra, já no ano de 1603 os índios acudiam a todos os festejos portugueses, em especial os de São João, por causa das fogueiras e capelas.
São João é muito querido por todos, sem distinção de sexo nem de idade. Moças, velhas, crianças e homens o fazem de oráculo nas adivinhações e festejam o seu dia com fogos de artifício, tiros e balões coloridos, além dos banhos coletivos de madrugada. Acende-se uma fogueira à porta de cada casa para lembrar a fogueira que Santa Isabel acendeu para avisar Nossa Senhora do nascimento do seu filho.
São João, segundo a tradição, adormece no seu dia, pois se estivesse acordado vendo as fogueiras que são acesas para homenageá-lo não resistiria: desceria à Terra e ela correria o risco de incendiar-se.
A Lenda do surgimento da fogueira: Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que dentro de algum tempo nasceria seu filho, que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora então perguntou:
__ Como poderei saber do nascimento dessa criança?
__ Vou acender uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia 24 de junho.
A Lenda das bombas de São João: Antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste por não ter filhos. Certa vez, um anjo de asas coloridas, envolto em uma luz misteriosa, apareceu à frente de Zacarias e anunciou que ele seria pai. A alegria de Zacarias foi tão grande que ele perdeu a voz desse momento em diante. No dia do nascimento do filho, perguntaram a Zacarias como a criança se chamaria. Fazendo um grande esforço, ele respondeu "João" e a partir daí recuperou a voz. Todos fizeram um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.
Vem daí o costume de as bombinhas, tão apreciadas pelas crianças, fazerem parte dos festejos juninos
A festa de São João: Em festa de São João, na maioria das regiões brasileiras, não faltam fogos de artifício, fogueira, muita comida (o bolo de São João, principalmente nos bairros rurais, é essencial), bebida e danças típicas de cada localidade.
No Nordeste, por exemplo, essa festa é tão tradicional que no dia 23 de junho, depois do meio-dia, em algumas localidades ninguém mais trabalha. Enfeitam-se sítios, fazendas e ruas com bandeirolas coloridas para a grande festa da véspera de São João. Prepara-se a lenha para a grande fogueira, onde serão assados batata-doce, mandioca, cebola do reino e milho. Em torno dela sentam-se os familiares de sangue e de fogueira.
O formato da fogueira varia de lugar para lugar: pode ser quadrada, piramidal, empilhada… Quanto mais alta, maior é o prestígio de quem a armou. Os balões levam, segundo os devotos, os pedidos para o santo. Quando a fogueira começa a queimar, o mastro, que recebeu a bandeira do santo homenageado, já se encontra preparado. Ele é levantado enquanto se fazem preces, pedidos e simpatias.
Depois do levantamento do mastro, tem início a queima de fogos, soltam-se os busca-pés e as bombinhas. A arvorezinha, também chamada de mastro, que é plantada em frente às casas e, no lugar da festa, é plantada perto da fogueira, está enfeitada com laranja, milho verde, coco, presentes, garrafas, etc.
A cerimônia do banho varia de uma região para outra. No Mato Grosso, por exemplo, não são as pessoas que se banham nos rios, e sim a imagem do santo. Na Região Norte, principalmente em Belém e Manaus, o banho-de-cheiro faz parte das tradições juninas. A preparação do banho de São João inicia-se alguns dias antes da festa. Trevos, ervas e cipós são pisados, raízes e paus são ralados dentro de uma bacia ou cuia com água e depois guardados em garrafas até o momento do banho. Chegada a hora da cerimônia, os devotos lavam e esfregam o corpo com esses ingredientes. Acredita-se que o banho-de-cheiro tenha o poder mágico de trazer muita felicidade às pessoas que o praticam.
As danças regionais, o som de violas, rabecas e sanfonas, o banho do santo, o ato de pular a fogueira, a fartura de alimentos e bebidas - tudo isso transforma a festa de São João numa noite de encantamento que inspira amores e indica a sorte de seus participantes. No fim da festa, todos pisam as brasas da fogueira para demonstrar sua devoção.

São Pedro
São Pedro, o apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. Homem de origem humilde, ele foi apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro papa.
Considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, São Pedro é festejado no dia 29 de junho com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa.
Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no céu, é necessário que São Pedro abra as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".
No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo.
A festa de São Pedro: Em homenagem ao santo, acendem-se fogueiras, erguem-se mastros com sua bandeira e queimam-se fogos, porém não há na noite de 29 de junho a mesma empolgação presente na festa de São João.
Também se fazem procissões terrestres, organizadas pelas viúvas, e fluviais, pois, como vimos, São Pedro é o protetor dos pescadores e das viúvas. Em várias regiões do Brasil, a brincadeira mais comum na festa é a do pau-de-sebo.
Embora São Paulo também seja homenageado em 29 de junho, ele não é figura de destaque nas festividades desse mês.

III - Danças Juninas

Amados Pais, servos do Senhor:
É relativamente comum os colégios (empresas ou associações) exigirem que participemos ou que nossos filhos, participem das Festas Juninas que são programadas, em especial, que sejam ativos participantes nas danças de quadrilha. À luz da Palavra do Senhor, é incompatível com nossos princípios de fé e condição de servos do Eterno.
Este relato sobre as Festas Juninas, não deixa a menor dúvida que ela é uma festa dedicada a santos Católicos e toda e qualquer participação do Povo de Deus, é uma desobediência aos Seus mandamentos.
"Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo." ( 2Co 6:14-16)

Veja a descrição de algumas danças relacionadas às Festas Juninas:
Quadrilha
Também chamada de quadrilha caipira ou de quadrilha matuta, é muito comum nas festas juninas. Consta de diversas evoluções em pares e é aberta pelo noivo e pela noiva, pois a quadrilha representa o grande baile do casamento que hipoteticamente se realizou.
Esse tipo de dança (quadrille) surgiu em Paris no século XVIII, tendo como origem a contredanse française, que por sua vez é uma adaptação da country danse inglesa, segundo os estudos de Maria Amália Giffoni.A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música.
A sanfona, o triângulo e a zabumba são os instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola e o violão.
O marcador, ou "marcante", da quadrilha desempenha papel fundamental, pois é ele que dá a voz de comando em francês não muito correto misturado com o português e dirige as evoluções da dança. Hoje, dança-se a quadrilha apenas nas festas juninas e em comemorações festivas no meio rural. A quadrilha é mais comum no Brasil sertanejo e caipira, mas também é dançada em outras regiões de maneira muito própria, caso de Belém do Pará, onde há mistura com outras danças regionais. Ali, há o comando do marcador e durante a evolução da quadrilha dança-se o carimbó, o xote, o siriá e o lundum, sempre com os trajes típicos.Trajes usados na dançaNo fim do século XIX as damas que dançavam a quadrilha usavam vestidos até os pés, sem muita roda, no estilo blusão, com gola alta, cintura marcada, mangas "presunto" (como são?) e botinas de salto abotoadas do lado. Os cavalheiros vestiam paletó até o joelho, com três botões, colete, calças estreitas, camisa de colarinho duro, gravata de laço e botinas.
Hoje em dia, na tradição rural brasileira, o vestuário típico das festas juninas não difere do de outras festas: homens e mulheres usam suas melhores roupas. Nos centros urbanos, há uma interpretação do vestuário caipira ou sertanejo baseada no hábito de confeccionar roupas femininas com tecido de chita florido e as masculinas com tecidos de algodão listrados e escuros. Assim, as roupas usadas para dançar a quadrilha variam conforme as características culturais de cada região do país.
Os trajes mais comuns são: para os cavalheiros, camisa de estampa xadrez, com imitação de remendos na calça e na camisa, chapéu de palha, talvez um lenço no pescoço e botas de cano; as damas geralmente usam vestidos com estampas florais, de cores fortes, com babados e rendas, mangas bufantes e laçarotes no cabelo ou chapéu de palha.
Fandango: Dançado em várias regiões do país em festividades católicas como o Natal e as festas juninas, o fandango tem sentidos diferentes de acordo com a localidade. No Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até em São Paulo) o fandango é um baile com várias danças regionais: anu, candeeiro, caranguejo, chimarrita, chula, marrafa, pericó, quero-quero, cana-verde, marinheiro, polca etc. A coreografia não é improvisada e segue a tradição. Bumba-meu-boiDança dramática presente em várias festividades, como o Natal e as festas juninas, o bumba-meu-boi tem características diferentes e recebe inclusive denominações distintas de acordo com a localidade em que é apresentado: no Piauí e no Maranhão, chama-se bumba-meu-boi; na Amazônia, boi-bumbá; em Santa Catarina, boi-de-mamão; no Recife, é o boi-calemba e no Estado do Rio de Janeiro, folguedo-do-boi.
O enredo da dança é o seguinte: uma mulher chamada Mãe Catirina, que está grávida, sente vontade de comer língua de boi. O marido, Pai Francisco, resolve atender ao desejo da mulher e mata o primeiro boi que encontra. Logo depois, o dono do boi, que era o patrão de Pai Francisco, aparece e fica muito zangado ao ver o animal morto. Para consertar a situação, surge um curandeiro, que consegue ressuscitar o boi. Nesse momento, todos se alegram e começam a brincar.
Os participantes do bumba-meu-boi dançam e tocam instrumentos enquanto as pessoas que assistem se divertem quando o boi ameaça correr atrás de alguém. O boi do espetáculo é feito de papelão ou madeira e recoberto por um pano colorido. Dentro da carcaça, alguém faz os movimentos do boi. Lundu (lundum/londu/landu)De origem africana, o lundu foi trazido para o Brasil pelos escravos vindos principalmente de Angola. Nessa dança, homens e mulheres, apesar de formar pares, dançam soltos.
A mulher dança no lugar e tenta seduzir com seus encantos o parceiro. A princípio ela demonstra certa indiferença, mas, no desenrolar da dança, passa a mostrar interesse pelo rapaz, que a seduz e a envolve. Nesse momento, os movimentos são mais rápidos e revelam a paixão que passa a existir entre os dançarinos. Logo o cavalheiro passa a provocar outra dama e o lundu recomeça com a mesma vivacidade.
O lundu é executado com o estalar dos dedos dos dançarinos, castanholas e sapateado, além do canto acompanhado por guitarras e violões. Em geral a música é executada como compasso binário, com certo predomínio de sons rebatidos.
Essa dança é típica das festas juninas nos estados do Norte (como parte da quadrilha tradicional e independente desta), Nordeste e Sudeste do Brasil
Cateretê Dança rural do Sul do país, o cateretê foi introduzido pelos jesuítas nas comemorações em homenagem a Santa Cruz, São Gonçalo, Espírito Santo, São João e Nossa Senhora da Conceição. É uma dança bastante difundida nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e também está presente nas festas católicas do Pará, Mato-Grosso e Amazonas.
Nas zonas litorâneas, geralmente é dançado com tamancos de madeira dura. No interior desses estados, os dançarinos dançam descalços ou usam esporas nos sapatos. Em algumas cidades o cateretê é conhecido como catira.
Em geral, o cateretê é dançado apenas por homens, porém em alguns estados, como Minas Gerais, as mulheres também participam da dança. Os dançarinos formam duas fileiras, com acompanhamento de viola, cantos, sapateado e palmas. Os saltos e a formação em círculo aparecem rapidamente. Os dançarinos não cantam, apenas batem os pés e as mãos e acompanham a evolução. As melodias são cantadas por dois violeiros, o mestre, que canta a primeira voz, e o contramestre, que faz a segunda.

Autores Diversos



domingo, 24 de julho de 2011

OS JOVENS A CAMINHO DA LUZ Os jovens e as suas experiências, alegrias e sentimentos.


Morte do Padre António Maria - Comunicado



A Diocese da Guarda e o seu Bispo cumprem o doloroso dever de comunicar o falecimento do Reverendo Padre António Maria Nunes Branco Prado.EMANUEL ARAUJO
A surpresa do acontecido é tanto maior quanto, na véspera do acidente que o levou à morte, o Padre António Maria participou com os colegas de arciprestado num trabalho pastoral conjunto que se prolongou até à refeição do jantar.EMANUEL ARAUJO
Ontem, dia 31 de Março, pelas 20H30, foi transportado, em estado de coma, de Pinhel para o Hospital Distrital da Guarda e de imediato transferido, de helicóptero, para os Hospitais da Universidade de Coimbra.
Acabamos de receber a triste notícia do seu falecimento, quando são 17H00 do dia 1 de Abril.
Neste momento de luto e dor para a Diocese, para o nosso Presbitério e em particular para os seus familiares, cumpre-nos reconhecer os relevantes serviços prestados à Igreja e à Sociedade pelo Padre António Maria. Exerceu o seu Ministério Sacerdotal na Guarda, no Fundão, no Rochoso e recentemente como Pároco de Pinhel.EMANUEL ARAUJO
Era uma figura socialmente muito considerada não só pelo seu desempenho como Sacerdote no interior da vida da Igreja, mas também pelos relevantes serviços prestados à sociedade, sobretudo através dos Bombeiros Voluntários, dos quais era Assistente Eclesiástico Distrital.
Deixa muitos amigos, em vários quadrantes da vida social, pois era uma pessoa de muitas relações e com quem dava gosto conviver.EMANUEL ARAUJO
À sua Família, às Paróquias que serviu, ao Presbitério Diocesano da Guarda e aos muitos amigos que nesta hora choram a sua inesperada partida deixamos as nossas condolências, enquanto o encomenda-mos, nesta hora de profunda dor, à Misericórdia Divina.

Guarda e Paço Episcopal, 1 de Abril de 2011

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda
O Tó-Maria foi meu colega. Não o via há uns anos... mas estou em choque com este trágico desfecho!!! Paz à sua alma!

Brasil: Pe. Zezinho, 40 anos de vida sacerdotal




José Fernandes de Oliveira, ou padre Zezinho, scj, 65 anos, é o pioneiro da canção religiosa. Possui 117 álbuns gravados no Brasil e no exterior, totalizando mais de 1.600 canções, algumas com versões em cinco línguas. Como escritor, padre Zezinho publicou 84 livros e escreveu pelo menos 1,2 mil artigos em jornais e revistas. Calcula-se que tenha se apresentado em mais de dois mil shows e conferências, além de atuar em vários programas de rádio e televisão.

Como começou sua carreira de cantor e compositor?


Não houve projeto nem sonho. Quando estudava nos Estados Unidos em 1964, compus um Pai Nosso em inglês e, mais tarde, algumas canções em português que agradaram. Os jovens da paróquia-santuário São Judas Tadeu, no Jabaquara, em São Paulo, onde comecei meu ministério no Brasil, passaram a tocá-las, coreografá-las e cantá-las em missas e encontros. A gravadora das Paulinas ouviu falar. Irmã Maria Nogueira, a diretora, me convidou a gravar as canções que ouvira numa das missas, e o resto já se sabe. Passei a caminhar nessa direção. Deu-se o mesmo com o rádio, livros e televisão. Alguém me viu falando ou cantando, gostou e me convidou. Eu consultei meus superiores, aceitei e fui aprendendo. Nunca fiz marketing, nem procurei a mídia. A mídia me procurou e ainda procura.

Por que o título do primeiro LP “Estou pensando em Deus”?


Era uma das canções mais cantadas pelos jovens na paróquia. Achei que seria um bom começo. Continuo fazendo uma catequese que ajude a pensar. Canto mais para a cabeça do que para a emoção, embora algumas canções arranquem lágrimas. Quase 40 anos depois, continuo cantando “Sentado e pensativo” e “Eu penso em Jesus”. Um dos meus livros mais recentes se chama: “Cada vez que eu penso em Deus”. Para mim, crer supõe sentir, mas o bem-sentir depende do bem-pensar.

“Um certo Galileu” conta a vida e a missão de Jesus. Com qual objetivo o senhor escreveu essa canção?

Lembra o Jesus histórico e o Jesus da fé. Na mesma época, fiz outras canções que falavam de Jesus de Nazaré, o rabino assassinado e do Cristo de Deus, o Filho ressuscitado. Estudei Teologia nos Estados Unidos lendo Hans Küng, Tillich, Bultman, Barth e Rahner. Discutia-se muito sobre o Cristo histórico e o Cristo da fé. Fiz umas 20 canções mostrando os dois enfoques. “Um certo Galileu” foi a que mais caiu no agrado do povo e das mais diversas igrejas. É ecumênica!

O senhor sofreu censura ou represália durante a ditadura militar?

Dentro e fora da Igreja recebi ameaças e, por fim, ordem de prisão. Sou grato a dom Paulo Evaristo Arns e a dom Eugênio Salles, que me defenderam. Eu falara e cantara em Belo Horizonte num “Dia da Bíblia” em favor do voto, das eleições livres e da volta à democracia. Tive logo a seguir, cerca de 12 canções censuradas. A maioria delas, do musical “Oferenda”, declaradamente político e contra a ditadura, só foi publicada posteriormente quando a censura abrandou. Falava em favor do voto, dos índios e contra o latifúndio e a tortura. No auge das ameaças, fiquei um tempo na Espanha e na Itália. Mas não tocaram em mim. Frei Betto, sim, sofreu mais. Ele era muito mais da Libertação. Sempre o respeitei. Diz o que pensa! Padre Leão Dehon, fundador da Congregação Sagrado Coração de Jesus, da qual faço parte, foi um advogado e sociólogo ousado, defensor dos sindicatos de patrões e de trabalhadores, que também dizia o que pensava, mas propunha a busca do diálogo, por mais difícil que fosse. Eu também. Infelizmente, naqueles dias pedir diálogo e democracia soava como ser neutro. Respirava-se clima de confronto. Diálogo dói e eu sabia o que propunha, mas fui chamado em livro de um teólogo, a quem só tenho elogios, como “modernizante e não transformador”. Modernizantes não fazem história. A canção não é profecia maior. Escolhi ser profeta menor. Não foi por acaso que adotei o nome de padre Zezinho, scj. Sou uma daquelas velas pequenas perto de duzentos círios pascais.

O senhor defende a música que ajuda a pensar. Hoje temos mais de duas mil bandas católicas no país e muitos padres cantores. A sua atuação teve influência neles?

É o que me dizem. Mas não sei até onde isso é verdade. A maioria surgiu da vertente do louvor e eu segui a sociopolítica, do cotidiano da fé. Minhas canções são quase sempre calcadas na doutrina, nos documentos da Igreja, no catecismo. Eles privilegiam o louvor e o culto, o que também é necessário. Fujo da expressão “padre cantor”. É coisa da mídia, mas não da Igreja. No Antigo Testamento havia sacerdotes e levitas que cuidavam da Arca da Aliança (Js 3, 8-17, 4, 9-18), do sacrário e do altar. Também havia os que cuidavam da liturgia e do canto. Estes, sim, eram sacerdotes cantores. Mas na nossa Igreja não há esse tipo de ministério para o padre. Bispo nenhum ordenou um padre para cantar ou instituiu o ministério do leigo cantor. A Renovação Carismática usa esta expressão, mas cantar ainda não é um ministério oficial na Igreja. A meu ver não existe padre cantor, e sim padres que eventualmente cantam. É um serviço paralelo. Não é missão! Nesse sentido, sou um padre que leciona comunicação, compõe, faz arranjos musicais, forma cantores, prepara e suscita leigos maestros e usa da música para aprofundar a catequese. Nunca assumi o adjetivo cantor. Cunhei a expressão: não sou padre porque canto: canto porque sou padre!

E a canção católica, vai bem?

Vai e não vai. Temos bons cantores e bons maestros, mas acho que a maioria das letras e das melodias deveria passar por análise de professores de português, de teólogos e de liturgistas. Poderiam ser melhores, se os compositores lessem mais os grandes teólogos e os documentos da Igreja. Os temas e as melodias são muito repetitivos. Giram em torno de não mais de 50 palavras-chave. Ainda ontem ouvi, no rádio, uma canção que dizia: “Jesus te ama e o seu coração está sofrendo”. Que coração está sofrendo: o de Jesus ou o do fiel? Outra dizia: “Que Jesus possa te abençoar”. Por que: “possa”? É claro que ele pode! Outra canção dá a Maria um título que só a Jesus pertence: medianeira de todas as graças. Isso dá a entender que antes de orar a Jesus é preciso orar a Maria. A Igreja não ensina isso! No catecismo não há a palavra “todas”. Nem Maria quer tal exagero. Uma coisa é cantar por ária a Jesus, outra é acentuar sempre por Maria a Jesus. O erro está nas palavras toda e sempre. São pequenos detalhes que levam a grandes erros cantados por milhares ou até milhões de pessoas porque um compositor não pediu ajuda a quem sabe teologia. Eu estudei e componho há mais de 40 anos, mas ainda peço ajuda.

O que pensa dos oito canais de TV católica no Brasil?

Estamos aprendendo. Temos os instrumentos e gente boa, mas trabalhamos na insegurança. Vivemos de pedir. Se mudar o humor da economia e o humor do povo, teremos que fechar. Mídia custa caro. Poderíamos transmitir mais programas juntos, mas ainda não conseguimos trabalhar e transmitir em cadeia para gastar menos. Não é muito fácil juntar pregadores de cabeças e enfoques diferentes. Também temos muitos amadores que estão nesta mídia, mas ainda não entenderam a sua linguagem. Televisão é um veículo muito complexo. É como cavalo xucro, derruba. Não é lugar para improvisos.

E as revistas?

As revistas chegam a menos gente, mas com mais conteúdo. Custam mais barato do que o rádio e a televisão, envolvem menos pessoas e saem uma vez por mês; por tudo isso é mais fácil serem profundas e ricas de conteúdo. O que mata a televisão e o rádio é a urgência do cotidiano e o número de comunicadores. Por isso as revistas católicas se renovaram com mais acerto.

A fama pode ofuscar e desviar o pregador? E o dinheiro afetou sua vida?

Quem aceita subir no telhado que aceite os aplausos, mas também as perguntas e a controvérsia. Acho que nunca fui nem sou famoso a este ponto. Por isso mesmo não assinei contratos que pudessem me levar à fama. Ser famoso a este ponto é para quem tem essa vocação, é bom de estômago e quer esta exposição. Nada contra. Se alguém acha que pode enfrentar o holofote sem ficar cego, que o enfrente. Eu peço que o desviem para o povo porque quando o jogam em mim não vejo mais nada, nem as letras do texto que preparei para aquela hora. Meus superiores e os cantores cuidam dos outros detalhes. Eu cuido da pregação. Não tenho guarda-costas, nem preciso.

Com 40 anos de sacerdócio sente-se realizado ou tem ainda algum objetivo a atingir?

Peça aos leitores da sua excelente publicação que orem por mim, porque ainda não sei montar este cavalo chamado “mídia”. Sem espiritualidade, sem diretor espiritual e sem diálogo com todos os segmentos da Igreja é perigoso subir ao palco e falar apenas em favor de um pequeno grupo ou gostar demais daquelas luzes. O erro começa quando comunicar-se fica mais importante do que repercutir a comunicação da Igreja, ou quando subimos ao telhado (Mt 10, 27), não tanto para que mais gente nos ouça, mas para que mais gente nos veja. É bom que padres e leigos saibam disso! Excesso de imagem pode prejudicar a mensagem!

sábado, 23 de julho de 2011

Padre Zezinho [Te amarei senhor]

Te amarei senhor






 
Me chamaste para caminhar na vida contigo,
Decidi para sempre segui-te, não voltar atrás.
Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, é
difícil agora viver sem lembrar-me de ti.
Te amarei, senhor (bis), eu só encontro
A paz e a alegria bem perto de ti (2x)
Eu pensei muitas vezes parar e não dar nem resposta.
eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti, mas tua
força venceu e ao final eu fiquei seduzido. é difícil
agora viver sem saudades de ti.
Ó jesus, não me deixes jamais caminhar solitário,
Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração.
Vem ensina-me a viver a vida na tua presença,
No amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união

PADRE ZEZINHO Minha Vida Tem Sentido[MMMMM]

Minha Vida Tem Sentido
Composição: Padre Zezinho




Minha vida tem sentido, cada vez que eu venho aqui,
e te faço o meu pedido de não me esquecer de ti.
Meu amor é como este pão, que era trigo,
que alguém plantou depois colheu,
e depois tornou-se salvação,e deu mais vida
e alimentou o povo meu.
Eu te ofereço este pão! Eu te ofereço meu amor! (bis)
Minha vida tem sentido, cada vez que eu venho aqui,
e te faço o meu pedido de não me esquecer de ti.
Meu amor é como este vinho,que era fruto,
que alguém plantou, depois colheu;
E depois encheu-se de carinho,
e deu mais vida, e saciou o povo meu.
Eu te ofereço vinho e pão! Eu te ofereço meu amor!(bis)

História Nossa Senhora de Lourdes

Nossa Senhora de Lourdes é o nome usado para se referir à aparição mariana que teria sido presenciada por várias pessoas em ocasiões distintas, em torno de Lourdes, França. Ocorreu no ano previsto por Nossa Senhora em La Salette, França em 1846, doze anos antes::::




As aparições de Nossa Senhora de Lourdes começaram no dia 11 de fevereiro de 1858, quando Bernadette Soubirous, camponesa com 14 anos, foi questionada por sua mãe, pois afirmava ter visto uma "dama" na gruta de Massabielle, cerca de uma milha da cidade, enquanto ela estava recolhendo lenha com a irmã e um amigo.[1] A "dama" também apareceu em outras ocasiões para Bernadette até os dezessete anos.
Bernadette Soubirous foi canonizada como santa, e muitos católicos acreditam que suas visões seriam da Virgem Maria. A primeira aparição da "Senhora", relatada por Bernadette foi em 11 de fevereiro. O Papa Pio IX autorizou o bispo local para permitir a veneração da Virgem Maria em Lourdes, em 1862.
Em 11 de Fevereiro de 1858, Bernadette Soubirous foi com a irmã Toinette e Jeanne Abadie para recolher um pouco de lenha, a fim de vendê-la e poder comprar pão. Quando ela tirou os sapatos e as meias para atravessar a água, junto à gruta de Massabielle, ela ouviu o som de duas rajadas de vento, mas as árvores e arbustos não se mexaram. Bernadette viu uma luz na gruta e uma menina, tão pequena como ela, vestida de branco, com uma faixa-azul presa em sua cintura com um rosário em suas mãos em oração e rosas de ouro amarelo, uma em cada pé. Bernadette tentou manter isso em segredo, mas Toinette disse a mãe. Por essa razão ela e sua irmã receberam castigo corporal pela sua história.[2][3] Três dias depois, Bernadete voltou à gruta com as outras duas meninas. Ela trouxe água benta para utilizar na aparição, a fim testá-la e saber se não "era maligna", porém a visão apenas inclinou a cabeça com gratidão, quando a água foi dada a ela.[4]
Em 18 de fevereiro, ela foi informada pela senhora para retornar à gruta, durante um período de duas semanas. A senhora teria dito: "Eu prometo fazer você feliz não neste mundo, mas no próximo".[5] Após a notícia se espalhar, as autoridades policiais e municipais começaram a ter interesse. Bernadette foi proibida pelos pais e o comissário de polícia Jacomet para ir lá novamente, mas ela foi assim mesmo. No dia 24 de Fevereiro, a aparição pediu oração e penitência pela conversão dos pecadores. No dia seguinte, a aparição convidou Bernadette a cavar o chão e beber a água da nascente que encontrou lá. Como a notícia se espalhou, essa água, foi administrada em pacientes de todos os tipos, e muitas curas milagrosas foram noticiadas. Sete dessas curas foram confirmados como desprovidas de qualquer explicação médica pelo professor Verges, em 1860. A primeira pessoa com um milagre certificado era uma mulher, cuja mão direita tinha sido deformada em conseqüência de um acidente. O governo vedou a Gruta e emitiu sanções mais duras para alguém que tentasse chegar perto da área fora dos limites. No processo, as aparições de Lourdes tornaram-se uma questão nacional na França, resultando na intervenção do imperador Napoleão III, com uma ordem para reabrir a gruta em 4 de Outubro de 1858. A Igreja decidiu ficar completamente longe da polêmica.

Bernadette, conhecendo as localidades bem, conseguiu visitar a gruta à noite, mesmo quando vedada pelo governo. Lá, em 25 de março, a aparição lhe disse: "Eu sou a Imaculada Conceição" ("que soy era Immaculada concepciou"). No domingo de Páscoa, 7 de abril, o médico examinou Bernadette e observou que suas mãos seguravam uma vela acesa e mesmo assim não possuiam qualquer queimaduras.[6] Em 16 de Julho, Bernadette foi pela última vez à Gruta e relatou que "Eu nunca a tinha visto tão bonita antes".[6] A Igreja, diante de perguntas de nível nacional, decidiu instituir uma comissão de inquérito, em 17 de Novembro de 1858. Em 18 de Janeiro de 1860, o bispo local declarou que: "A Virgem Maria apareceram de fato a Bernadette Soubirous".[6] Estes eventos estabeleceram o culto mariano de Lourdes, que, juntamente com Fátima, é um dos santuários marianos mais freqüentados no mundo, ao qual viajam anualmente entre 4 e 6 milhões de peregrinos.
A veracidade das aparições de Lourdes não são um artigo de fé para os católicos.[carece de fontes?] Não obstante todos os últimos Papas visitaram este local. Bento XV, Pio XI e João XXIII foram quando ainda eram bispos, Pio XII, como delegado papal. Ele também declarou uma peregrinação a Lourdes em uma encíclica na comemoração sobre o 100º aniversário das aparições, completados em 1958. João Paulo II visitou Lourdes três vezes e o Papa Bento XVI concluiu uma visita lá em 15 de setembro de 2008 para comemorar o 150º aniversário das aparições em 1858.

 Posição da Igreja Católica

Em 18 de janeiro de 1862, Dom Laurence, bispo de Tarbes, deu a declaração solene: "Inspirados pela Comissão composta por sábios, doutores e experientes sacerdotes que questionaram a criança, estudaram os fatos, examinaram tudo e pesaram todas as provas. Chamamos também a ciência, e estamos convencidos de que as aparições são sobrenaturais e divinas, e que por conseqüência, o que Bernadette viu foi a Santíssima Virgem Maria. Nossas convicções são baseadas no depoimento de Bernadette, mas, sobretudo, sobre as coisas que têm acontecido, coisas que não podem ser outra coisa senão uma intervenção divina."[7]
A Igreja Católica celebra uma missa em honra de Nossa Senhora de Lourdes (memória facultativa), em muitos países, em 11 de fevereiro de cada ano - o aniversário da primeira aparição. Havia uma longa tradição de interpretar o Cântico dos Cânticos (4,7) - "Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti", como uma alegoria à Imaculada Conceição e às aparições de Lourdes, isso até a reforma litúrgica na sequência do Concílio Vaticano II.

 O Santuário

O Santuário de Nossa Senhora de Lourdes
O Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, é uma área com várias igrejas e outras instituições construída em torno da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, na cidade de Lourdes, França. Este terreno é propriedade administrada pela Igreja, e tem várias funções, incluindo atividades devocionais, escritórios e alojamentos para peregrinos doentes e seus ajudantes. O Santuário inclui a Gruta, torneiras próximas que dispensam a água de Lourdes, e os escritórios do departamento médico de Lourdes, bem como várias igrejas e basílicas. Compreende uma área de 51 hectares, e inclui 22 lugares distintos de culto.[8] Há seis línguas oficiais faladas no Santuário: Francês, Inglês, Italiano, Espanhol, Holandês e Alemão.