SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA A santa, que viveu por volta do século III, hoje é venerada no ocidente e no oriente, tendo até no Brasil um estado batizado com seu nome. Catarina nasceu na capital do Egito daqueles tempos. Era de família nobre e muito culta, tanto nas ciências teológicas quanto nas humanas. Com dezoito anos discutia filosofia, política e religião com os grandes mestres, o que não era nada comum em se tratando de uma mulher e, além de tudo, jovem. Também discutia em público, o que a tornou rapidamente famosa. Catarina viveu nos tempos duros do imperador Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Lenda ou realidade, conta-se que a história do martírio da santa começa com a recusa ao trono de imperatriz. Maximino se apaixonou por ela, ou então quis tirá-la da liderança na expansão do cristianismo, oferecendo-lhe poder e riqueza materiais, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios. Estava disposto a divorciar-se para se casar com ela, mas Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo em que tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino. Estes tentaram defender sua religião com tiradas e saídas filosóficas e eruditas, mas acabaram convertidos por Catarina. Irado, Maximino condenou todos ao suplício e à morte. Mas para a santa preparou algo especial. Mandou torturá-la numa roda equipada com lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Catarina simplesmente fez o sinal da cruz sobre ela e o aparelho desmontou-se. Enfurecido, Maximino comandou horas de tortura contra ela, antes de mandar finalmente decapitá-la, pelo que a santa agradeceu. Corria o ano 305. Morta, seu corpo foi então levado por anjos ao Monte Sinai, onde se construiu depois um mosteiro. Este mosteiro, já nos tempos modernos, abriu suas bibliotecas revelando escritos sagrados originais dos mais respeitáveis e citados. Contam-se às centenas os milagres acontecidos ao pé do túmulo da santa, em cuja veneração foram dedicadas igrejas por toda a Europa e, em seguida, por todo o mundo. (© 1997-2002 Direitos reservados Pia Sociedade Filhas de São Paulo - www.paulinas.org.br) |
terça-feira, 25 de novembro de 2014
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