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Charles-Martial Allemand Lavigerie
(26 de Novembro)
Charles Lavigerie, ou melhor, Charles-Martial Allemand Lavigerie, seu nome completo, nasceu em Bayone, França, em 31 de outubro de 1825. No seio de sua família e entre o povo humilde de sua origem, cresceu e desenvolveu seu forte caráter e personalidade: impetuoso, passional, intolerante com as "meias medidas" e os comprometimentos.
Ingressou no seminário menor aos quinze anos de idade, ocasião em que enfrentou a objeção da família, que não queria vê-lo na vida religiosa. Mas sua vontade prevaleceu. Logo foi concluir os estudos em Paris, onde recebeu a ordenação sacerdotal em 1849, aos vinte e quatro anos.
No início do seu apostolado, foi pároco de uma pequena cidade no campo, e depois chamado para ser professor da Universidade Sorbone. Sempre muito decidido e atuante nas causas do mais sofredores, em 1860 vamos encontrá-lo no Líbano. Foi ajudar a organizar a assistência aos cristãos, vítimas da opressão religiosa provocada pelos muçulmanos fundamentalistas.
Aos trinta e oito anos de idade, foi nomeado bispo de Nancy, França. Em 1863, aceitou ser nomeado arcebispo de Argel e, no ano seguinte, de Cartago. Amou o povo africano como poucos religiosos o fizeram. Sentia-se o bispo de todos os argelianos sem exceção, apesar de quase todos seguirem a religião muçulmana.
Um apaixonado por tudo o que dizia respeito ao continente africano, em 1868, com o intuito de "fazer tudo para todos" fundou a Sociedade dos Missionários da África, em Argel, África do Norte, um país muçulmano. Eles são chamados de os "Padres Brancos" por causa da cor do hábito que usam. Um ano depois, fundou uma Congregação feminina, as Missionárias de Nossa Senhora da África, elas também conhecidas como as "Irmãs Brancas", com a missão de dedicarem-se ao anúncio da Boa-Nova entre as mulheres africanas. O lema das duas congregações é: "Fazer tudo para todos". O ano de 1876 foi muito importante para os Padres Brancos, pois viajou ao interior do continente a primeira caravana composta de três companheiros missionários. Mas logo foram assassinados, no deserto do Saara. Assim, os Missionários da África sofreram o seu batismo de sangue, defendendo a fé em Cristo.
O êxito missionário ocorreu dois anos depois, quando um grupo de missionários chegou ao porto de Mombasa, no Quênia. A caravana seguiu para o lago Vitória, em Uganda, chegando depois de três meses de viagem pelas estradas. Foi o início da evangelização na região dos lagos da África central.
O papa Leão XIII nomeou-o cardeal primaz da África em 1882. Charles Lavigerie foi um grande colaborador da Igreja e do papa, aos quais dedicou toda a sua vida terrena. Lutou contra a escravidão imposta aos africanos, e de 1885 a 1886 ele próprio percorreu as cidades da Europa em defesa da dignidade humana.
Em 26 de novembro de 1892, morreu com sessenta e sete anos, em Argel, Argélia. Sua obra continuou, atingindo os nossos dias, graças ao trabalho das duas congregações missionárias que fundou. Charles Lavigerie foi um homem universal, moderno e ecumênico, sentia como se o mundo inteiro lhe tivesse sido confiado por Deus. Desse modo trabalhou e viveu como se tivesse sido nomeado pai de todos seus semelhantes.
(26 de Novembro)
Charles Lavigerie, ou melhor, Charles-Martial Allemand Lavigerie, seu nome completo, nasceu em Bayone, França, em 31 de outubro de 1825. No seio de sua família e entre o povo humilde de sua origem, cresceu e desenvolveu seu forte caráter e personalidade: impetuoso, passional, intolerante com as "meias medidas" e os comprometimentos.
Ingressou no seminário menor aos quinze anos de idade, ocasião em que enfrentou a objeção da família, que não queria vê-lo na vida religiosa. Mas sua vontade prevaleceu. Logo foi concluir os estudos em Paris, onde recebeu a ordenação sacerdotal em 1849, aos vinte e quatro anos.
No início do seu apostolado, foi pároco de uma pequena cidade no campo, e depois chamado para ser professor da Universidade Sorbone. Sempre muito decidido e atuante nas causas do mais sofredores, em 1860 vamos encontrá-lo no Líbano. Foi ajudar a organizar a assistência aos cristãos, vítimas da opressão religiosa provocada pelos muçulmanos fundamentalistas.
Aos trinta e oito anos de idade, foi nomeado bispo de Nancy, França. Em 1863, aceitou ser nomeado arcebispo de Argel e, no ano seguinte, de Cartago. Amou o povo africano como poucos religiosos o fizeram. Sentia-se o bispo de todos os argelianos sem exceção, apesar de quase todos seguirem a religião muçulmana.
Um apaixonado por tudo o que dizia respeito ao continente africano, em 1868, com o intuito de "fazer tudo para todos" fundou a Sociedade dos Missionários da África, em Argel, África do Norte, um país muçulmano. Eles são chamados de os "Padres Brancos" por causa da cor do hábito que usam. Um ano depois, fundou uma Congregação feminina, as Missionárias de Nossa Senhora da África, elas também conhecidas como as "Irmãs Brancas", com a missão de dedicarem-se ao anúncio da Boa-Nova entre as mulheres africanas. O lema das duas congregações é: "Fazer tudo para todos". O ano de 1876 foi muito importante para os Padres Brancos, pois viajou ao interior do continente a primeira caravana composta de três companheiros missionários. Mas logo foram assassinados, no deserto do Saara. Assim, os Missionários da África sofreram o seu batismo de sangue, defendendo a fé em Cristo.
O êxito missionário ocorreu dois anos depois, quando um grupo de missionários chegou ao porto de Mombasa, no Quênia. A caravana seguiu para o lago Vitória, em Uganda, chegando depois de três meses de viagem pelas estradas. Foi o início da evangelização na região dos lagos da África central.
O papa Leão XIII nomeou-o cardeal primaz da África em 1882. Charles Lavigerie foi um grande colaborador da Igreja e do papa, aos quais dedicou toda a sua vida terrena. Lutou contra a escravidão imposta aos africanos, e de 1885 a 1886 ele próprio percorreu as cidades da Europa em defesa da dignidade humana.
Em 26 de novembro de 1892, morreu com sessenta e sete anos, em Argel, Argélia. Sua obra continuou, atingindo os nossos dias, graças ao trabalho das duas congregações missionárias que fundou. Charles Lavigerie foi um homem universal, moderno e ecumênico, sentia como se o mundo inteiro lhe tivesse sido confiado por Deus. Desse modo trabalhou e viveu como se tivesse sido nomeado pai de todos seus semelhantes.
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