quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Solene Vigília de Natal
(24 de Dezembro)

Na Vigília de Natal os fiéis preparam-se liturgicamente para o nascimento do Salvador. O Santo Natal, que é uma das festas mais antigas e solenes da Igreja, desde os tempos apostólicos. O presépio em que foi reclinado o Salvador Menino e a gruta onde nasceu, foram sempre objetos de suprema veneração da parte dos cristãos. Para afastar estes do Lugar venerável, os pagãos erigiram no mesmo sítio um templo aos deus Adônis, que foi destruído depois, e no mesmo lugar se ergueu uma igreja magnífica. Ao redor de Belém surgiram também muitos conventos. Em um deles viveu São Jerônimo, durante muitos anos. Mais tarde, o santo presépio foi transportado para Roma. A igreja de Santa Maria Maggiore guarda esta preciosa relíquia.

Os sacerdotes, facultativamente, tem o privilégio de celebrarem três Missas no dia de Natal, uso este também antiquíssimo na Igreja. Originou esta praxe o costume antigo de os Papas no dia de Natal celebrarem três Missas, em diversas Igrejas de Roma. A primeira Missa era celebrada na Basílica tiberiana, a segunda na Igreja de Santa Anastácia, e a terceira no Vaticano. Este uso foi conservado e imitado pelos bispos e sacerdotes, sem que houvesse obrigação de celebrar três Missas. As três Missas no dia de Natal simbolizam o tríplice nascimento de Jesus Cristo: Sua origem do Pai desde a eternidade, seu nascimento da Santíssima Virgem e seu renascimento místico nos corações dos fiéis.

A comemoração do nascimento de Jesus sempre marca o início de uma nova era e seu significado foi tão decisivo que a contagem dos tempos históricos no mundo, passou a ser feita a partir do nascimento de Cristo. A história foi dividida em dois grandes períodos: antes de Cristo, representado pela sigla a.C. , e depois de Cristo, representado pela sigla d.C. .

O Natal sempre modifica algo nos corações das pessoas e, em cada comemoração natalina a união entre Deus e o homem está representada pelo desejo de paz e a humanidade se torna uma imensa família universal. É portanto, uma oportunidade para manifestações de afeto, tanto no âmbito familiar como fora dele, tornando-se, assim, a festa da paz e fraternidade. É tempo também de, apesar de envolvidos nesse clima festivo, avaliar nossa própria caminhada na construção do Reino de Deus.

Eis o que o Menino Jesus nos ensina ao nascer: desprezar os bens do mundo, para alcançar os bens eternos.

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