segunda-feira, 3 de junho de 2013

  • LITURGIA DIÁRIA

    REFLEXÃO PARA O IX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C

    “Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.”
    ...
    Caríssimos irmãos a liturgia deste 9º domingo do tempo comum, apresenta-nos a figura de um centurião que é modelo de muitas virtudes: fé, humildade, confiança no Senhor.
    A fé do centurião de Cafarnaum é emocionante. É tenente do exército romano, pagão, mas estima muito o judaísmo. Sendo Jesus judeu, o centurião se julga indigno de fazer-lhe um pedido direto e manda os anciãos da comunidade judaica. Estes insistem com Jesus, e ele vai com eles. Ainda no caminho, o centurião lhes corre ao encontro: “Não, Senhor, não entre em minha casa. Eu não sou digno. Mas fale só uma palavra, que meu servo já fica bom. Pois eu sou militar, eu sei o que uma palavra é capaz de fazer quando a gente tem poder de mandar! E Jesus cura o servo, à distância.
    História emocionante, porque mostra a grande fé do homem e também sua expressão tão espontânea, nascida de sua vida profissional.
    Emocionante ainda é a simplicidade com que, primeiro, procura intermediários e, depois, corre ao encontro de Jesus. Para o evangelista dos pagãos, Lucas, porém, a maior emoção se encontra na palavra de Jesus: Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.
    Este centurião é também para nós um exemplo de homem que sabe pedir. A fé deste homem arrancou a admiração de Jesus, porque se diz que Jesus ficou admirado.
    As leituras de hoje evocam, portanto, um problema bastante crucial entre nós também. Por um lado, temos pessoas que acham que fora do catolicismo romano não existe salvação. Por outro, o povão quer garantir sua salvação por uma combinação de várias crenças. Nenhuma das duas maneiras entende o universalismo da salvação de Deus. Mas Deus se manifestou também para ser conhecido melhor em Jesus Cristo, de maneira única. Quem tem a felicidade de conhecer Jesus Cristo deve, por isso, ajudar a todos a crescerem lá onde Deus os fez brotar.
    Cada um de nós é convidado a traduzir a sua fé em Cristo através de gestos concretos de caridade, gestos de amor, gestos de perdão, gestos de solidariedade e gestos de justiça.
    E para que tudo isto aconteça segundo a vontade de Deus roguemos a intercessão sempre atuante do Espírito Santo para que ilumine a nossa fé e desperte o amor à Palavra de Deus.
    Amém.
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    LITURGIA DIÁRIA

 REFLEXÃO PARA O IX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C

“Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.”

Caríssimos irmãos a liturgia deste 9º domingo do tempo comum, apresenta-nos a figura de um centurião que é modelo de muitas virtudes: fé, humildade, confiança no Senhor.
A fé do centurião de Cafarnaum é emocionante. É tenente do exército romano, pagão, mas estima muito o judaísmo. Sendo Jesus judeu, o centurião se julga indigno de fazer-lhe um pedido direto e manda os anciãos da comunidade judaica. Estes insistem com Jesus, e ele vai com eles. Ainda no caminho, o centurião lhes corre ao encontro: “Não, Senhor, não entre em minha casa. Eu não sou digno. Mas fale só uma palavra, que meu servo já fica bom. Pois eu sou militar, eu sei o que uma palavra é capaz de fazer quando a gente tem poder de mandar! E Jesus cura o servo, à distância.
História emocionante, porque mostra a grande fé do homem e também sua expressão tão espontânea, nascida de sua vida profissional. 
Emocionante ainda é a simplicidade com que, primeiro, procura intermediários e, depois, corre ao encontro de Jesus. Para o evangelista dos pagãos, Lucas, porém, a maior emoção se encontra na palavra de Jesus: Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.
Este centurião é também para nós um exemplo de homem que sabe pedir. A fé deste homem arrancou a admiração de Jesus, porque se diz que Jesus ficou admirado.
As leituras de hoje evocam, portanto, um problema bastante crucial entre nós também. Por um lado, temos pessoas que acham que fora do catolicismo romano não existe salvação. Por outro, o povão quer garantir sua salvação por uma combinação de várias crenças. Nenhuma das duas maneiras entende o universalismo da salvação de Deus. Mas Deus se manifestou também para ser conhecido melhor em Jesus Cristo, de maneira única. Quem tem a felicidade de conhecer Jesus Cristo deve, por isso, ajudar a todos a crescerem lá onde Deus os fez brotar. 
Cada um de nós é convidado a traduzir a sua fé em Cristo através de gestos concretos de caridade, gestos de amor, gestos de perdão, gestos de solidariedade e gestos de justiça.
E para que tudo isto aconteça segundo a vontade de Deus roguemos a intercessão sempre atuante do Espírito Santo para que ilumine a nossa fé e desperte o amor à Palavra de Deus. 
Amém.

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