Sua família, porém, não agiu como todas as outras. Tornou-se uma família sagrada, pela abnegação e entrega com que aceitou as disposições divinas. Mesmo assim não perdeu sua condição humana, imprescindível para que todas as profecias se cumprissem.
Por isso, Maria, José e Jesus são o símbolo da família idealizada pelo Criador: correta, respeitadora das leis e ligada pela fé e comunhão. Viveram na humildade e no trabalho, em Nazaré, até que o Messias estivesse pronto para desempenhar sua função.
Quando Jesus começou a trilhar os caminhos, aldeias e cidades, pregando o Evangelho, era reconhecido como o filho de José, o carpinteiro da Galiléia. Portanto, até que fosse reconhecido como o Filho de Deus aguardado pelo povo eleito, Jesus conheceu o trabalho e os apertos dos trabalhadores, suas dificuldades e o suor necessário para ganhar o pão de cada dia.
Por ter família, Jesus também foi criança, estudante, aprendiz de carpinteiro e auxiliar do pai terreno. Essa família exemplar serve como modelo para a sociedade de hoje, tão atormentada por divórcios e separações de casais.
A data de hoje vale para que todos se lembrem daquela humilde família, numa noite fria, abrigada numa pobre e rústica gruta e aquecida por animais.
Uma família pobre, simples e Sagrada que mudou o mundo.
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