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São Zeferino
(26 de Agosto)
São Zeferino foi o 15º Papa a tombar, martirizado, em defesa da Igreja de Cristo. Era natural de Roma. Dedicou-se com muita diligência e zelo, pregando e testemunhando o Evangelho com grande virtude e sabedoria, qualidades que floresceram no pontificado de São Vitor I, de quem se tornaria sucessor na Sé apostólica.
Após o glorioso martírio do Papa São Vitor, ocorrido no dia 28 de julho de 199, o povo de Deus, unido ao clero, reuniu-se em intensas orações, a fim de que o Senhor iluminasse o rebanho para a escolha de um digno vigário. Depois de onze dias de intensas orações, o Espírito Santo manifestou-se em forma de pomba e desceu sobre a cabeça do então presbítero Zeferino, onde repousou por um breve espaço de tempo, desaparecendo em seguida. Os fiéis logo identificaram a escolha de Deus. Por unanimidade, o elegeram no mês de agosto daquele ano, quando assumiu honrosamente o divino governo da Igreja.
Logo no início de seu pontificado, o imperador Septímio Severo moveu, por decreto, intensa perseguição contra a Igreja, fato que levou São Zeferino a tomar as primeiras providências no sentido de zelar pelo rebanho, levando seu auxílio e consolo naqueles dias de grande tribulação. Pessoalmente, de dia e de noite, percorreu infatigavelmente diversas casas, cavernas e locais subterrâneos. Colocou em risco a própria vida, visitando e consolando não só os encarcerados, mas também os condenados, que acompanhava até aos cadafalsos. A todos alentava com palavras e esmolas, levando a eles o Pão dos fortes, regado com o Sangue de Cristo. A cruel perseguição perdurou por nove anos consecutivos, até a morte do imperador Severo, quando a Igreja recobrou um certo período de paz.
Editou importantes regras canônicas, especialmente as relativas à disciplina eclesiástica. Foi ele quem determinou que os fiéis católicos comungassem, pelo menos na ocasião da Festa da Páscoa. Também, quanto aos cálices sagrados, até então confeccionados em madeira, determinou que deveriam ser feitos, ao menos de vidro.
Durante seu pontificado, a cabeça da heresia reergueu-se furiosamente. Praxeas, que no pontificado anterior havia retratado-se da pregação de sua heresia patripasiana (negação da Santíssima Trindade), novamente tentou semear sua doutrina errônea e, por isto, foi duramente combatido pelo Papa. Também Tertuliano, que coberto com uma capa de austeridade e rigor, grande desgosto causou ao Santo Padre, após voltar-se contra ele mediante censuras e ataques. Arrebanhando diversos adeptos, Tertuliano mergulhou definitivamente na lama das sua doutrina insana.
São Zeferino governou a Igreja até o ano de 217, quando recebeu a auréola dos mártires no dia 26 de agosto, sob o governo do imperador Antonino.
Reflexões:
A heresia, por ocasião da aurora da Igreja, era uma navalha afiada, que fez jorrar na terra um extenso rio de sangue, com o qual nossos mártires glorificaram a Deus. Com seu testemunho perpétuo, representam o consolo, a alegria e o orgulho dos católicos. A austera reação dos nossos primeiros Papas, foram levadas até as últimas conseqüências. A mortal valentia na preservação da santa doutrina, impediu que cizânia vingasse em campo sagrado. Nem por isto, deixou a heresia de permanecer às portas da Igreja durante toda a sua história. Foi ela a responsável pelas discórdias, que gerou a dispersão de milhares de ovelhas e pela danosa propagação de seitas, que não param de se multiplicar mundo afora.
Ela, que outrora, orgulhosamente levantou a cabeça contra o poder divino, travou seu combate declaradamente aberto, por contar com apoio de reis, magistrados e líderes pagãos. Lutou incansavelmente, sem obter vitória sobre a Igreja de Cristo. É por isso que hoje, a heresia não apresenta feições tão sérias, porém, não menos perigosas. Qual serpente que se move silenciosamente, tenta penetrar no aprisco do Senhor utilizando-se de outras artimanhas para dar seu bote.
Devemos cultivar sincero espírito de paz, respeito e bom relacionamento com outras religiões. Inclusive, existem centros no Vaticano, especializados no estudo e prática destinadas ao diálogo inter-religioso, que nada tem a ver com a absorção de doutrinas estranhas para agradar a esta ou aquela seita ou religião. A guerra que a Igreja moveu contra as heresias, não traduz um embate externo. A Igreja arranca, sim, toda a erva daninha que, lançada de fora, tenta crescer e contaminar seu território. Portanto, trata-se de uma luta interna, que visa a preservação da doutrina e do culto divino. Assim, melhor arrumar as bagagens os simpatizantes ou disseminadores de doutrinas alheias, pois lugar de fruto deteriorado, é fora do cesto. Infelizmente, muitos não se apercebem da malícia, na distorção das diretrizes romanas, deixando-se cair na fatal armadilha do erro.
No Brasil, diversas seitas já tentaram e tentam ainda introduzir suas doutrinas pagãs e costumes blasfematórios no seio da Igreja. A macumba, o candomblé, e todas as suas variações, filhotes de tradições afro-brasileiras, investem de todas as formas para se apoiar nas paredes sagradas. Sutilmente tentam encantar os fiéis, com suas devoções, mediante analogia dos seus deuses pagãos com os Santos do catolicismo. Exemplo recente, observa-se num segmento desta perniciosa face (o congado), que na década de 30, foi duramente combatida com todas as seitas afro-brasileiras, pelo então Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Antônio dos Santos Cabral e definitivamente extirpada do território católico, por ordem do Papa Pio XI. No caso específico do congado, José Aristides, na época, desobedecendo as ordens do arcebispo, continuou com seus ritos mediante apoio da maçonaria. Apresenta-se este movimento hoje com máscara de piedade, colocando-se na condição de vítima da “inquisição” movida pelo Papa Pio XI. Apelam para as leis, alegando que foram segregados por questões raciais. Com um discurso enganador, que já obtém apoio da mídia, desejam introduzir seus costumes, prometendo uma “Igreja Católica moderna, onde se reza, se canta, se dança, se bebe, se come e se alegra”. Eles que praticam tais atos na periferia, querem agora se aproximar do Santo Sacrário irreverentemente. Que Nossa Senhora Aparecida, em cujo Santuário negros e brancos se congregam em verdadeira filiação, devoção e piedade, proteja o nosso País e preserve o templo de Deus desta pretendida invasão, concedendo aos pastores da Igreja, o mesmo discernimento dos nossos santos mártires.
(26 de Agosto)
São Zeferino foi o 15º Papa a tombar, martirizado, em defesa da Igreja de Cristo. Era natural de Roma. Dedicou-se com muita diligência e zelo, pregando e testemunhando o Evangelho com grande virtude e sabedoria, qualidades que floresceram no pontificado de São Vitor I, de quem se tornaria sucessor na Sé apostólica.
Após o glorioso martírio do Papa São Vitor, ocorrido no dia 28 de julho de 199, o povo de Deus, unido ao clero, reuniu-se em intensas orações, a fim de que o Senhor iluminasse o rebanho para a escolha de um digno vigário. Depois de onze dias de intensas orações, o Espírito Santo manifestou-se em forma de pomba e desceu sobre a cabeça do então presbítero Zeferino, onde repousou por um breve espaço de tempo, desaparecendo em seguida. Os fiéis logo identificaram a escolha de Deus. Por unanimidade, o elegeram no mês de agosto daquele ano, quando assumiu honrosamente o divino governo da Igreja.
Logo no início de seu pontificado, o imperador Septímio Severo moveu, por decreto, intensa perseguição contra a Igreja, fato que levou São Zeferino a tomar as primeiras providências no sentido de zelar pelo rebanho, levando seu auxílio e consolo naqueles dias de grande tribulação. Pessoalmente, de dia e de noite, percorreu infatigavelmente diversas casas, cavernas e locais subterrâneos. Colocou em risco a própria vida, visitando e consolando não só os encarcerados, mas também os condenados, que acompanhava até aos cadafalsos. A todos alentava com palavras e esmolas, levando a eles o Pão dos fortes, regado com o Sangue de Cristo. A cruel perseguição perdurou por nove anos consecutivos, até a morte do imperador Severo, quando a Igreja recobrou um certo período de paz.
Editou importantes regras canônicas, especialmente as relativas à disciplina eclesiástica. Foi ele quem determinou que os fiéis católicos comungassem, pelo menos na ocasião da Festa da Páscoa. Também, quanto aos cálices sagrados, até então confeccionados em madeira, determinou que deveriam ser feitos, ao menos de vidro.
Durante seu pontificado, a cabeça da heresia reergueu-se furiosamente. Praxeas, que no pontificado anterior havia retratado-se da pregação de sua heresia patripasiana (negação da Santíssima Trindade), novamente tentou semear sua doutrina errônea e, por isto, foi duramente combatido pelo Papa. Também Tertuliano, que coberto com uma capa de austeridade e rigor, grande desgosto causou ao Santo Padre, após voltar-se contra ele mediante censuras e ataques. Arrebanhando diversos adeptos, Tertuliano mergulhou definitivamente na lama das sua doutrina insana.
São Zeferino governou a Igreja até o ano de 217, quando recebeu a auréola dos mártires no dia 26 de agosto, sob o governo do imperador Antonino.
Reflexões:
A heresia, por ocasião da aurora da Igreja, era uma navalha afiada, que fez jorrar na terra um extenso rio de sangue, com o qual nossos mártires glorificaram a Deus. Com seu testemunho perpétuo, representam o consolo, a alegria e o orgulho dos católicos. A austera reação dos nossos primeiros Papas, foram levadas até as últimas conseqüências. A mortal valentia na preservação da santa doutrina, impediu que cizânia vingasse em campo sagrado. Nem por isto, deixou a heresia de permanecer às portas da Igreja durante toda a sua história. Foi ela a responsável pelas discórdias, que gerou a dispersão de milhares de ovelhas e pela danosa propagação de seitas, que não param de se multiplicar mundo afora.
Ela, que outrora, orgulhosamente levantou a cabeça contra o poder divino, travou seu combate declaradamente aberto, por contar com apoio de reis, magistrados e líderes pagãos. Lutou incansavelmente, sem obter vitória sobre a Igreja de Cristo. É por isso que hoje, a heresia não apresenta feições tão sérias, porém, não menos perigosas. Qual serpente que se move silenciosamente, tenta penetrar no aprisco do Senhor utilizando-se de outras artimanhas para dar seu bote.
Devemos cultivar sincero espírito de paz, respeito e bom relacionamento com outras religiões. Inclusive, existem centros no Vaticano, especializados no estudo e prática destinadas ao diálogo inter-religioso, que nada tem a ver com a absorção de doutrinas estranhas para agradar a esta ou aquela seita ou religião. A guerra que a Igreja moveu contra as heresias, não traduz um embate externo. A Igreja arranca, sim, toda a erva daninha que, lançada de fora, tenta crescer e contaminar seu território. Portanto, trata-se de uma luta interna, que visa a preservação da doutrina e do culto divino. Assim, melhor arrumar as bagagens os simpatizantes ou disseminadores de doutrinas alheias, pois lugar de fruto deteriorado, é fora do cesto. Infelizmente, muitos não se apercebem da malícia, na distorção das diretrizes romanas, deixando-se cair na fatal armadilha do erro.
No Brasil, diversas seitas já tentaram e tentam ainda introduzir suas doutrinas pagãs e costumes blasfematórios no seio da Igreja. A macumba, o candomblé, e todas as suas variações, filhotes de tradições afro-brasileiras, investem de todas as formas para se apoiar nas paredes sagradas. Sutilmente tentam encantar os fiéis, com suas devoções, mediante analogia dos seus deuses pagãos com os Santos do catolicismo. Exemplo recente, observa-se num segmento desta perniciosa face (o congado), que na década de 30, foi duramente combatida com todas as seitas afro-brasileiras, pelo então Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Antônio dos Santos Cabral e definitivamente extirpada do território católico, por ordem do Papa Pio XI. No caso específico do congado, José Aristides, na época, desobedecendo as ordens do arcebispo, continuou com seus ritos mediante apoio da maçonaria. Apresenta-se este movimento hoje com máscara de piedade, colocando-se na condição de vítima da “inquisição” movida pelo Papa Pio XI. Apelam para as leis, alegando que foram segregados por questões raciais. Com um discurso enganador, que já obtém apoio da mídia, desejam introduzir seus costumes, prometendo uma “Igreja Católica moderna, onde se reza, se canta, se dança, se bebe, se come e se alegra”. Eles que praticam tais atos na periferia, querem agora se aproximar do Santo Sacrário irreverentemente. Que Nossa Senhora Aparecida, em cujo Santuário negros e brancos se congregam em verdadeira filiação, devoção e piedade, proteja o nosso País e preserve o templo de Deus desta pretendida invasão, concedendo aos pastores da Igreja, o mesmo discernimento dos nossos santos mártires.
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