quinta-feira, 31 de maio de 2012


EMANUEL:::Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

Aplicando Isaías 7:14 a Jesus, o apóstolo Mateus escreveu: “Tudo isso aconteceu realmente para que se cumprisse o que fora falado por Jeová por intermédio do seu profeta, dizendo: ‘Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e dar-lhe-ão o nome de Emanuel’, que quer dizer, traduzido: ‘Conosco Está Deus.’” — Mat. 1:22, 23.

É verdade que Jesus não se chamava “Emanuel”. Mas isto não significa que ele não cumpriu este texto. Destinava-se a declarar um fato a respeito da missão dele, em vez de dar-lhe um nome literal. Isto pode ser ilustrado com outra profecia de Isaías, encontrada no capítulo nove, versículos seis e sete: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o domínio principesco virá a estar sobre o seu ombro. E será chamado pelo nome de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Da abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer firmemente e para o amparar por meio do juízo e por meio da justiça.”

Não pode haver dúvida de que esta profecia se aplica a Jesus Cristo, o Filho de Deus, bem como a Davi. No entanto, em parte alguma lemos que algum dos apóstolos ou discípulos de Jesus o identificasse por estes nomes. Todavia, quando ele estava na terra, era o “Maravilhoso Conselheiro”, e o será ainda mais no vindouro sistema de coisas, ao passo que ele aconselhar toda a humanidade sobre como obter a vida eterna. Desde a sua criação era aplicável a ele a designação “Deus Poderoso”; e desde a sua ressurreição, quando recebeu toda a autoridade no céu e na terra, e especialmente desde a sua ascensão ao céu, quando se tornou o “reflexo da . . . glória” de Deus e “a representação exata do seu próprio ser”, foi bem apropriada esta designação dele. (Heb. 1:3; Mat. 28:18) Além disso, uma vez que ele proverá vida eterna à humanidade obediente, por meio de seu sacrifício de resgate, ele é bem apropriadamente chamado de “Pai Eterno”. E visto que por meio do reino trará paz eterna à humanidade, bem como a todo o universo, quão apropriado é que seja chamado de “Príncipe da Paz”.

Assim se dá também com Isaías 7:14, que diz que “a própria donzela ficará realmente grávida e dará à luz um filho, e ela há de chamá-lo pelo nome de Emanuel”. Que a ênfase recai sôbre o papel desempenhado por Jesus é evidente de Mateus nos fornecer também o significado de Emanuel, a saber: “Conosco Está Deus.”

É bem apropriado que Jesus Cristo, como representante principal de Jeová Deus na terra, tenha o título “Conosco Está Deus”. E é assim especialmente quando nos lembramos da resposta de Jesus ao pedido de Filipe: “Tenho estado tanto tempo convosco e ainda não vieste a conhecer-me, Filipe? Quem me tem visto, tem visto também o Pai. Como é que dizes: ‘Mostra-nos o Pai? Não acreditas que eu esteja em união com o Pai e que o Pai esteja em união comigo?” — João 14:8-10.

Por certo, em vista disso podemos compreender quão apropriado era e é que Jesus, na profecia, fosse identificado não só como “Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz”, mas também como “Emanuel”, significando: “Conosco Está Deus.” E, note-se, tudo isso sem ele ser literalmente chamado por estes nomes, quando estava na terra.

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